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Poluição do ar em Sydney está entre as 20 piores do mundo

Também conhecida como "Big Smoke" (nome dado na Austrália às grandes cidades), Sydney faz jus hoje a esse nome

Sydney: há um alerta de má qualidade do ar (Image/Neil Bennett/Reuters)

Sydney: há um alerta de má qualidade do ar (Image/Neil Bennett/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 19 de novembro de 2019 às 07h52.

A poluição do ar em Sydney, a maior cidade da Austrália com mais de 5 milhões de habitantes, está hoje entre as 20 piores do mundo devido fumaça provocada pelos incêndios no leste do país, disseram as autoridades.

Também conhecida como "Big Smoke" (nome dado na Austrália às grandes cidades), Sydney faz jus hoje a esse nome. A fumaça desaparecerá progressivamente ao longo do dia, mas aumentará à noite. "Há um alerta de má qualidade do ar", alertaram os serviços de meteorologia pelo Twitter.

No portal AirVisual, que mede a qualidade do ar em todo o mundo, Sydney ocupa hoje a 17ª posição, duas abaixo da cidade chinesa de Xangai, num ranking liderado por Daca, em Bangladesh.

Dados do governo de Nova Gales do Sul, cuja capital é Sydney, mostram que a qualidade do ar "é pobre".

A nuvem de fumaça sobre Sydney ao amanhecer é consequência dos incêndios das montanhas Gosper, a cerca de 300 quilômetros (km) a noroeste da cidade e que já queimou cerca de 850 quilômetros quadrados.

O impacto da fumaça, que também afeta as cidades de Wollongongong e Newcastle, deverá ser agravado pelo calor intenso esperado para os próximos dois dias na costa leste da Austrália e que dificulta, há duas semanas, o combate às chamas por mais de 1.300 bombeiros.

Pelo menos seis pessoas morreram devido aos incêndios florestais em Nova Gales do Sul, a região mais atingida pelo fogo e pela seca severa. Desde 1º de julho, foram atingidos 13 mil km² na região.

A temporada de incêndios na Austrália varia de acordo com a área e as condições meteorológicas, embora sejam geralmente registrados entre os meses de dezembro e março.

Os piores incêndios ocorridos no país nas últimas décadas ocorreram no início de fevereiro de 2009, no estado de Victoria (sudeste), e deixaram 173 mortos e 414 feridos. A área afetada foi de 4.500 km².

*Emissora pública de televisão de Portugal

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