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Polônia recebe documento dos EUA para extradição de Polanski

O cineasta foi condenado nos Estados Unidos por abuso sexual contra uma menor em 1977


	O cineasta Roman Polanski: nascido na Polônia e residente na França, ele é acusado de ter mantido relações sexuais com uma adolescente de 13 anos
 (Jean-Paul Pelissier/Reuters)

O cineasta Roman Polanski: nascido na Polônia e residente na França, ele é acusado de ter mantido relações sexuais com uma adolescente de 13 anos (Jean-Paul Pelissier/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2015 às 16h27.

Varsóvia - O tribunal da Polônia que analisa a solicitação dos Estados Unidos de extradição do diretor Roman Polanski, país em que foi condenado por abuso sexual contra uma menor em 1977, já recebeu a documentação pedida às autoridades americanas que permitirá dar continuidade ao processo.

Os documentos chegaram com atraso, depois de o tribunal polonês decidir prorrogar o prazo de entrega por causa da demora da justiça dos EUA.

Os juízes poloneses estão analisando a documentação.

Na última audiência do caso, que aconteceu em 22 de maio, o tribunal disse que tinha solicitado mais informação às autoridades dos Estados Unidos, uma documentação que deveria ter chegado antes do dia 8 deste mês, e que foi recebida com quase dez dias de atraso.

De acordo com a lei polonesa, se o tribunal da Cracóvia decidir a favor da extradição, o ministro da Justiça que deverá decidir em última instância se dá ou não sinal verde ao processo.

Polanski, de 81 anos, nascido na Polônia e residente na França, é acusado de ter mantido relações sexuais com uma adolescente de 13 anos, Samantha Geimer, crime pelo qual se declarou culpado em 1977. Ele ficou 42 dias na prisão e saiu após pagar fiança.

Em 1978 ele fugiu dos Estados Unidos antes da audiência de fixação da pena, com medo de o juiz não cumprir o acordo que tinha feito com a promotoria sobre sua duração.

Em 24 de dezembro um tribunal de Los Angeles (EUA) rejeitou o pedido de sua defesa para fechar definitivamente o caso, o que o impede desde então de pisar em solo americano.

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