Mundo

Político usa imagem de assassino de jornalista em propaganda

Se por aqui o humor e a sátira vem ditando o tom dos políticos, nos EUA a qualidade das campanhas não anda animando os entusiastas da boa política

Campanha de político com vídeo do EI: campanha de Weh exibe um vídeo que tenta demonstrar a ausência política de Obama (Reprodução)

Campanha de político com vídeo do EI: campanha de Weh exibe um vídeo que tenta demonstrar a ausência política de Obama (Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 14h16.

São Paulo - Enquanto a propaganda eleitoral rola solta aqui no Brasil, nos Estados Unidos as campanhas políticas das eleições de meio de mandato também estão a pleno vapor. E se por aqui o humor e a sátira vem ditando o tom dos políticos, nos EUA a qualidade das campanhas não anda animando os entusiastas da boa política.

O republicano Allen Weh, por exemplo, resolveu utilizar imagens do assassino do jornalista James Foley num vídeo de sua campanha para o senado.

Na edição, a campanha de Weh exibe um vídeo que tenta demonstrar a ausência política de Obama com um áudio de suas promessas e imagens do presidente dos EUA em férias ou em eventos sociais.

A equipe do senador Tom Udall, outro político atacado no vídeo, se prontificou rapidamente a afirmar que utilizar as imagens do assassino de Foley é algo "reprovável e terrível".

"Se Allen Weh quer falar com os eleitores sobre os problemas do Novo México, ele precisa encontrar uma maneira respeitosa de fazê-lo", disse Daniel Sena, gerente da campanha de Udall, num comunicado reproduzido pelo Business Insider.

Procurada, a equipe de Weh ainda não se pronunciou.

//www.youtube.com/embed/uTG3NacV9co

Acompanhe tudo sobre:PolíticaPaíses ricosEstados Unidos (EUA)Estado IslâmicoAdnews

Mais de Mundo

Visto americano: taxa de mais de R$ 1300 dos EUA é suspensa por tempo indeterminado

Conversa entre Lula e Trump muda rumo da crise, mas cenário é imprevisível, dizem analistas

Meloni diz não se opor ao reconhecimento do Estado da Palestina, mas com condições

Macron diz que Trump só poderá ganhar Nobel da Paz se 'parar' guerra em Gaza