Mundo

Político chinês Bo Xilai é condenado a prisão perpétua

Administrar as divergências entre aliados e adversários de Bo Xilai tem sido um dos principais desafios do presidente da China, Xi Jinping


	Ex-dirigente chinês Bo Xilai depõe em seu julgamento: o político foi condenado por suborno, desvio de dinheiro e abuso de poder
 (China Central Television (CCTV) via Reuters TV)

Ex-dirigente chinês Bo Xilai depõe em seu julgamento: o político foi condenado por suborno, desvio de dinheiro e abuso de poder (China Central Television (CCTV) via Reuters TV)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2013 às 09h50.

Pequim - O Tribunal Intermediário de Jinan, no leste da China, sentenciou o político Bo Xilai a prisão perpétua neste domingo, condenado por suborno, desvio de dinheiro e abuso de poder.

O resultado do julgamento polêmico põe fim à vida política do ex-líder do Partido Comunista Chinês. Bo Xilai se viu envolvido em um escândalo de grandes proporções após um ex-auxiliar contar a diplomatas norte-americanos que sua mulher, Gu Kailai, assassinou um empresário britânico. Ela foi condenada em 2011.

O caso desencadeou uma das maiores crises políticas das últimas décadas. Administrar as divergências entre aliados e adversários de Bo Xilai tem sido um dos principais desafios do presidente da China, Xi Jinping, em seu primeiro ano no cargo.

Bo Xilai negou todas as acusações de corrupção em seu julgamento no mês passado. Na audiência para divulgar o veredicto, neste domingo, o tribunal rejeitou os argumentos da defesa e disse que a severidade da punição reflete o quanto a conduta do político causou danos à sociedade. A corte não informou se o réu pretende apelar da decisão. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaJustiçaPolítica

Mais de Mundo

Trump anuncia que se reunirá com Putin em 15 de agosto no Alasca

Mais de 1 milhão de imigrantes se 'autodeportaram' dos EUA desde o retorno de Trump

Trump ordena que Exército combata cartéis da América Latina

Após meses de impasse, Armênia e Azerbaijão assinam acordo de paz mediado pelos EUA