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Político afirma que chefe do exército concorrerá eleições

Político liberal egípcio Amre Moussa afirmou que o chefe do Exército tem intenção de concorrer às eleições presidenciais


	Bandeira com imagem de Abdel Fatah al Sisi, agora marechal, no Egito: Sisi deverá abandonar as Forças Armadas para se apresentar às eleições
 (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Bandeira com imagem de Abdel Fatah al Sisi, agora marechal, no Egito: Sisi deverá abandonar as Forças Armadas para se apresentar às eleições (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de fevereiro de 2014 às 10h30.

Cairo - O político liberal egípcio Amre Moussa, presidente do Comitê Constituinte, afirmou que o chefe do Exército, Adbelfatah al Sisi, tem intenção de concorrer às eleições presidenciais, informaram nesta quarta-feira a imprensa local.

Depois de se reunir na terça-feira com Sisi, Moussa, que já expressou anteriormente seu apoio ao ministro de Defesa, disse que o anúncio oficial da candidatura do marechal ocorrerá na "última semana de fevereiro ou na primeira de março".

O ex-secretário-geral da Liga Árabe afirmou ter saído de seu encontro com o militar com a "clara convicção" de que este decidiu concorrer às presidenciais, nas quais partiria como claro favorito.

Até o momento, só o político esquerdista Hamdin Sabahi, terceiro nas eleições presidenciais de 2012, manifestou sua intenção de concorrer à chefia de Estado no pleito que ocorrerá no final de abril.

Moussa acrescentou que Sisi agradece o apoio que recebeu por amplos setores do povo egípcio, mas considera que o "exagero" em torno de sua figura "não é boa".

Segundo o político liberal, a campanha eleitoral do chefe do Exército está em plenário processo de formação.

Questionado pela demora de Sisi em proclamar sua candidatura (que a maioria de egípcios dão por feito), Moussa justificou ao alegar que "há assuntos e medidas que o marechal está fechando, antes de abandonar seu cargo".

Sisi deverá abandonar as Forças Armadas para se apresentar às eleições, já que a Constituição egípcia estipula que só um civil pode ocupar a chefia do Estado. 

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