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Política fiscal continuará proativa, diz autoridade do país

Ideia é continuar uma política fiscal proativa e política monetária mais prudente, de acordo com agência chinesa.

Depois de estímulo de 4 trilhões de iuanes (585 bilhões de dólares) lançado há dois anos, país quer pacote adicional. (Cancan Chu/Getty Images)

Depois de estímulo de 4 trilhões de iuanes (585 bilhões de dólares) lançado há dois anos, país quer pacote adicional. (Cancan Chu/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2011 às 16h34.

Pequim - A China vai manter uma política fiscal "proativa" em 2011 para construir estradas, metrôs e outras obras de infraestrutura, disse a agência de notícias Xinhua no domingo, citando o chefe do Instituto de Pesquisa para a Ciência Fiscal do Ministério das Finanças.

Durante um discurso na conferência anual Mesa-Redonda Têxtil da China, Jia Kang disse que programas adicionais de investimentos eram necessários mesmo depois do programa de estímulo de 4 trilhões de iuanes (585 bilhões de dólares) lançado há dois anos para combater os efeitos da recessão mundial.

Durante a Conferência do Trabalho da Economia Central em dezembro, autoridades decidiram continuar uma política fiscal proativa em 2011, mas ao mesmo tempo tornar sua política monetária um pouco mais prudente.

Jia disse que a política fiscal da China, depois de anos de "proatividade," voltaria a ser "prudente" quando necessário. "Contudo, será uma saída gradual que não deve acontecer até 2011", disse ele, segundo a agência Xinhua.

Muitos economistas acreditam que o programa de estímulo de Pequim e o volume recorde de empréstimos bancários ajudaram a economia chinesa a continuar a crescer a níveis impressionantes enquanto outros países sofreram com recessões durante a crise global.

Mas alguns economistas dizem que mais do estímulo na China deveria ter sido para aumentar a demanda doméstica, o que faria o crescimento econômico ser menos dependente de programas de investimento direto do governo.

Jia, contudo, disse que muitas regiões e cidades ainda sofriam de estradas e sistemas de metrô inadequados, notando que Pequim, por exemplo, precisa de mais linhas de metrô para ajudar a reduzir os congestionamentos na cidade.

"A China também precisa fazer investimentos num sistema de saúde de âmbito nacional e em habitação popular, para aumentar o consumo interno e melhorar o nível de vida do nosso povo," disse Jia, segundo a Xinhua.

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