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Policial de NY que matou jovem negro se livra da prisão

Policial matou Akai Gurley, de 27 anos, que não estava armado, em uma escada pouco iluminada de um condomínio público do Brooklyn


	Atirador dispara revólver: policial disse que não se deu conta que de que havia alguém na escada quando a arma disparou acidentalmente
 (Warren Little/Getty Images)

Atirador dispara revólver: policial disse que não se deu conta que de que havia alguém na escada quando a arma disparou acidentalmente (Warren Little/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2016 às 19h29.

Um policial de Nova York considerado culpado de matar um jovem negro, em 2014, conseguiu livrar-se da prisão e deverá cumprir um período de testes de cinco anos e realizar trabalhos comunitários, informou a promotoria.

Peter Liang, de 28 anos, declarado culpado de homicídio culposo por um júri popular em 11 de fevereiro, poderia ser sentenciado a até 15 anos de prisão, mas a promotoria havia recomendado deixá-lo livre.

Nesta terça-feira, foi condenado a um período de teste de cinco anos e 800 horas de trabalhos comunitários.

Em 20 de novembro de 2014, o jovem policial matou Akai Gurley, de 27 anos, que não estava armado, em uma escada pouco iluminada de um condomínio público do Brooklyn, onde fazia uma patrulha juntamente com um colega.

Peter Liang, de origem chinesa, havia entrado para a polícia 11 meses antes.

O uniformizado declarou, durante o processo, que não se deu conta que de que havia alguém na escada quando a arma disparou acidentalmente.

As investigações demonstram que a bala ricocheteou na parede antes de atingir Gurley, pai de uma menina pequena.

Os promotores afirmaram que o policial disparou após ouvir um barulho e denunciaram que ele ignorou sua vítima agonizante e não chamou seus superiores, nem pediu socorro imediatamente.

A morte de Akai Gurley se soma a outras mortes de negros desarmados nas mãos de policiais, reavivando as tensões raciais entre os americanos e causando várias manifestações em diferentes cidades do país.

Não é comum nos Estados Unidos que um policial em serviço seja julgado por ter matado alguém.

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