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Policiais se ferem em confrontos no Dia do Trabalho em Paris

Imagens mostraram policiais do batalhão de choque tentando sacudir as chamas de suas vestimentas e gás lacrimogêneo se espalhando pelas ruas

Policiais durante protesto do Dia do Trabalho, em Paris: alguns sindicalistas e ativistas de esquerda tentaram fazer da data um dia de união nacional contra a Frente Nacional (Gonzalo Fuentes/Reuters)

Policiais durante protesto do Dia do Trabalho, em Paris: alguns sindicalistas e ativistas de esquerda tentaram fazer da data um dia de união nacional contra a Frente Nacional (Gonzalo Fuentes/Reuters)

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Reuters

Publicado em 1 de maio de 2017 às 15h25.

Paris - Um policial francês ficou gravemente queimado e dois outros saíram feridos de confrontos durante protestos no Dia do Trabalho em Paris nesta segunda-feira, quando manifestantes atiraram coquetéis Molotov e outros artefatos, disse a polícia.

Imagens de televisão mostraram policiais do batalhão de choque tentando sacudir as chamas de suas vestimentas e gás lacrimogêneo se espalhando pelas ruas ao redor do monumento da Praça da Bastilha.

Neste ano, o Dia do Trabalho ocorreu menos de uma semana antes do segundo turno da eleição presidencial da França, no qual os eleitores irão escolher entre o candidato de centro Emmanuel Macron e sua rival de extrema-direita Marine Le Pen, da Frente Nacional.

Alguns sindicalistas e ativistas de esquerda tentaram fazer da data um dia de união nacional contra a Frente Nacional, espelhando protestos de 2002 em repúdio a Jean-Marie Le Pen, pai de Marine e fundador do partido que concorreu à Presidência naquele ano.

Marine Le Pen tuitou em apoio aos policiais feridos e disse que o incidente é o tipo de comportamento inaceitável que não quer mais ver nas ruas francesas.

Turquia

Em Istambul, na Turquia, a polícia também recorreu ao gás lacrimogêneo e a balas de borracha para conter manifestantes no Dia do Trabalho, disse uma testemunha da Reuters, e as autoridades detiveram 165 pessoas em protestos por toda a cidade.

As tensões estão especialmente altas desde que o presidente turco, Tayyip Erdogan, venceu por uma margem pequena um referendo que lhe concedeu novos e amplos poderes.

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