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Policiais são demitidos por vídeo racista contra Obama

Três policiais foram despedidos na Flórida por fazer comentários "racistas", alguns deles baseados em um vídeo produzido por um agente


	Barack Obama: "os quatro oficiais trocavam mensagens de texto racistas", disse chefe de polícia
 (Reprodução/YouTube)

Barack Obama: "os quatro oficiais trocavam mensagens de texto racistas", disse chefe de polícia (Reprodução/YouTube)

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Da Redação

Publicado em 20 de março de 2015 às 23h53.

Miami - Três policiais foram despedidos nesta sexta-feira na Flórida por fazer comentários "racistas", alguns deles baseados em um vídeo produzido por um agente que pediu demissão no mês passado e no qual zombam do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, informaram as autoridades.

A polícia de Fort Lauderdale informou hoje em entrevista coletiva que os oficiais James Wells, de 29 anos, Jason Holding, de 31, e Christopher Sousa, de 25, foram despedidos por fazer comentários "racistas" e "ofensivos" em comunicações telefônicas.

Por sua vez, o policial Alex Álvarez, de 22 anos, que produziu um vídeo que mostra o presidente Obama com correntes de ouro e dentes dourados e outra pessoa vestida com indumentária similar a do grupo supremacista Ku Klux Klan (KKK), pediu demissão no mês passado.

Os quatro oficiais foram alvo de uma investigação de cinco meses por parte da polícia local, durante a qual argumentaram que o vídeo era uma "piada".

"Os quatro oficiais trocavam mensagens de texto racistas", disse o chefe de polícia de Fort Lauderdale, Frank Adderley, detalhando que Álvarez seria despedido pelo mesmo motivo.

"É desagradável (...) ninguém aqui vai defender esse vídeo", disse por sua parte Jack Seiler, prefeito de Fort Lauderdale, presente hoje na entrevista coletiva.

Adderley explicou que a investigação sobre os quatro oficiais começou em outubro do ano passado, quando a ex-noiva de Álvarez entregou o vídeo à polícia.

Por sua parte, o presidente do sindicato policial local, Jack Lokeinsky, assegurou em uma declaração escrita que eles são "uma organização multicultural que não tolera o racismo" e que, por enquanto, não comentarão sobre os detalhes do caso.

Lokeinsky comentou também que "toda pessoa tem direito ao devido processo e estes oficiais têm direito a uma revisão justa dos fatos".

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