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Polícia usa canhões de água em marcha contra cúpula do G20

As autoridades alemãs prepararam um dispositivo de cerca de 19 mil agentes em previsão de distúrbios e perante o alarme geral antiterrorista

Marcha contra a cúpula do G20: a manifestação tinha como lema "Bem-vindos ao inferno" (Fabrizio Bensch/Reuters)

Marcha contra a cúpula do G20: a manifestação tinha como lema "Bem-vindos ao inferno" (Fabrizio Bensch/Reuters)

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EFE

Publicado em 6 de julho de 2017 às 16h15.

Hamburgo - A polícia alemã fez uso nesta quinta-feira de canhões de água para dispersar grupos de manifestantes identificados como violentos que se misturaram com uma marcha convocada pela esquerda radical contra a realização da Cúpula do G20 em Hamburgo, que começa formalmente amanhã.

Os policiais antidistúrbios, presentes no local da concentração e ao longo de todo o percurso previsto com um forte contingente, interromperam a marcha pouco depois do começo, ao detectar entre os manifestantes vários encapuzados, informaram fontes policiais.

Os primeiros distúrbios começaram depois que foram lançados alguns objetos em direção aos policiais. As forças de segurança então bloquearam a rua pela qual passaria a manifestação.

A manifestação tinha como lema "Bem-vindos ao inferno" - "Welcome to hell", em inglês - e tinha sido organizada por diversos coletivos.

As autoridades alemãs prepararam um dispositivo de cerca de 19 mil agentes em previsão de distúrbios e perante o alarme geral antiterrorista que rege em toda Alemanha.

Para os dias precedentes à cúpula e até seu final (sábado), foram convocadas 20 manifestações, entre elas as de cunho radical.

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