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Polícia sul-coreana frustra lançamento de panfletos anti-Pyongyang

Líder norte-coreano Kim Jong Un e presidente sul-coreano Moon Jae-in concordaram em restaurar a paz, trabalhar pela reconciliação e cessar os atos hostis

Kim Jong-un e Moon Jae-in em encontro histórico entre a Coreia do Norte e do Sul: número de refugiados norte-coreanos na Coreia do Sul é de aproximadamente 30 mil (Korea Summit Press Pool/Reuters)

Kim Jong-un e Moon Jae-in em encontro histórico entre a Coreia do Norte e do Sul: número de refugiados norte-coreanos na Coreia do Sul é de aproximadamente 30 mil (Korea Summit Press Pool/Reuters)

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AFP

Publicado em 5 de maio de 2018 às 10h15.

A polícia sul-coreana impediu neste sábado (5) que ativistas lançassem panfletos contra o regime norte-coreano, aparando-se em um histórico acordo firmado entre as duas Coreias durante uma cúpula no mês passado.

O líder norte-coreano Kim Jong Un e o presidente sul-coreano Moon Jae-in concordaram em restaurar a paz, trabalhar pela reconciliação e cessar os atos hostis, depois de se encontrarem na cidade de Panmunjom, em 27 de abril.

"Atos hostis" inclui deixar de transmitir mensagens de propaganda através de alto-falantes localizados na fronteira entre as duas Coreias, ou enviar panfletos políticos de um lado para o outro.

As duas Coreias retiraram seus alto-falantes da zona de fronteira.

Além disso, cerca de 300 policiais foram enviados a um parque perto da fronteira, onde um grupo de cerca de vinte ativistas - incluindo desertores norte-coreanos - tentavam enviar esses panfletos em balões.

A polícia separou esse grupo de outro de cerca de 40 pessoas, que os acusava de gerar tensão com o Norte. "Chega de provocações", gritaram para eles.

A polícia impediu que o grupo de ativistas anti-Pyongyang enviasse 5.000 panfletos de propaganda para o Norte.

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