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Polícia suíça realiza operação de busca na sede da Uefa

A operação busca reunir informações sobre um contrato assinado por Gianni Infantino, atualmente presidente da Fifa, citado nos chamados "Panama Papers"


	Presidente da Uefa, Gianni Infantino: a Uefa nega que ela ou Infatino tenham cometido qualquer irregularidade
 (Getty Images)

Presidente da Uefa, Gianni Infantino: a Uefa nega que ela ou Infatino tenham cometido qualquer irregularidade (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2016 às 14h25.

Zurique - A polícia suíça realizou operação de busca na sede da Uefa, em Nyon, nesta quarta-feira para reunir informações sobre um contrato assinado por Gianni Infantino, atualmente presidente da Fifa, citado nos chamados "Panama Papers".

Relatos da mídia na terça-feira informaram que a Uefa -- União das Federações Europeias de Futebol-- vendeu os direitos de transmissão da Champions League 2006-09 para os argentinos Hugo e Mariano Jinkis, proprietários da Cross Trading, que supostamente os revendeu à emissora equatoriana Teleamazonas por três vezes mais.

A Uefa confirmou que o presidente da Fifa, Gianni Infantino, que trabalhava para a entidade europeia naquela época, foi um dos dois de seus funcionários que assinaram o contrato.

A Uefa nega que ela ou Infatino tenham cometido qualquer irregularidade.

"A Uefa pode confirmar que hoje recebemos uma visita do escritório da Polícia Federal Suíça agindo sob um mandado e pedindo para ver contratos entre a Uefa e Cross Trading/Teleamazonas", disse a entidade em comunicado.

"Naturalmente, a Uefa está providenciando à polícia federal todos os documentos relevantes em nossa posse e irá cooperar totalmente."

Hugo e Mariano Jinkis estão entre as várias dezenas de autoridades do futebol que foram indiciados no ano passado nos Estados Unidos como parte de um enorme escândalo de corrupção que sacudiu a Fifa e o futebol mundial. Infantino foi eleito como presidente da Fifa em fevereiro, para tentar levar a federação em uma nova era, sem escândalo.

Os "Panama Papers" são documentos de um escritório de advocacia sediado no Panamá que revelaram possíveis irregularidades no uso de empresas offshore por autoridades e figuras públicas. 

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