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Polícia sueca prende suspeito de terrorismo

Os serviços de inteligência (Säpo) e a polícia buscam mais suspeitos: o alerta de risco de ataque terrorista foi mantido


	Os serviços de inteligência (Säpo) e a polícia buscam mais suspeitos: o alerta de risco de ataque terrorista foi mantido
 (Reuters)

Os serviços de inteligência (Säpo) e a polícia buscam mais suspeitos: o alerta de risco de ataque terrorista foi mantido (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 20 de novembro de 2015 às 06h45.

Copenhague- As autoridades da Suécia decidiram manter nesta sexta-feira a operação iniciada ontem à noite, em que detiveram o suposto terrorista suspeito de planejar um atentado no país, contra quem pesava uma ordem de busca há dois dias.

O ministro da Defesa, Peter Hultqvist, informou que os serviços de inteligência (Säpo) e a polícia buscam mais suspeitos. O nível de alerta terrorista, elevado de três a quatro em uma escala de cinco pela primeira vez na quarta-feira, foi mantido.

"Estamos aliviados com a detenção dessa pessoa, mas a estimativa de ameaça terrorista se mantém, continua em um nível alto", declarou hoje o ministro do Interior, Anders Ygeman.

Vários agentes prenderam o suspeito ontem à noite em Boliden, no norte do país. Sua identidade não foi confirmada, mas a imprensa sueca afirma ser Mutar Muthanna Majid, um iraquiano de 25 anos membro do EI, que lutou no Iraque e na Síria e que estaria envolvido no planejamento de um atentado terrorista na Europa.

Majid, que já havia vivido na Suécia, retornou à Europa desde o Iraque via Alemanha, segundo o jornal "Aftonbladet".

Após ser interrogado ontem à noite pela promotoria, ele foi oficialmente acusado de planejar um atentado, informou hoje o Säpo.

Vizinhos do suspeito disseram à imprensa que ele estava vivendo há semanas em Boliden.

"Se não foi detido antes é porque não havia informações de que era perigoso", declarou hoje o chefe da Polícia Nacional sueca, Dan Eliasson.

A decisão de elevar o nível de alarme obedeceu a uma análise global da inteligência sueca, que levou em conta outras informações dos serviços secretos e os recentes atentados em Paris, embora não guardem relação direta com o caso.

A polícia aumentou ontem sua presença no exterior de várias instituições, como o parlamento, edifícios religiosos e meios de comunicação.

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