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Polícia recebeu ordem para cercar perímetro de escola na Flórida

A capitã Jan Jordan, encarregada do distrito de Parkland, foi a oficial que deu a ordem inicial

Flórida: vídeo mostra que policial permaneceu fora do edifício e não tentou entrar para render o atirador (Mark Wilson/Getty Images)

Flórida: vídeo mostra que policial permaneceu fora do edifício e não tentou entrar para render o atirador (Mark Wilson/Getty Images)

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EFE

Publicado em 2 de março de 2018 às 17h47.

Miami - A oficial do escritório do xerife de Broward (Flórida) que inicialmente estava encarregada do tiroteio na escola de Parkland deu supostamente aos agentes a ordem de cercar um perímetro de segurança em torno do colégio, ao invés de entrar, segundo o jornal "The Miami Herald".

A capitã Jan Jordan, encarregada do distrito de Parkland, foi a oficial que deu a ordem inicial, segundo um registro de ligações ao o qual teve acesso parcial o citado jornal.

O xerife de Broward, Scott Israel, tinha assinalado que tanto o treino dos agentes sob sua responsabilidade quanto as normas nacionais estabelecem que os policiais devem fazer frente imediatamente aos atiradores, "ao invés de cercar o local do fato".

Para o jornal, esta informação coloca novas questões sobre a resposta da polícia ao tiroteio, ocorrido no último dia 14 de fevereiro.

Nos últimos dias, o xerife informou que Scott Peterson, o agente encarregado da segurança do instituto no qual um ex-aluno armado matou 17 estudantes, será suspenso de suas funções enquanto sua atuação é investigada.

A suspensão do oficial aconteceu depois que algumas imagens de vídeo gravadas no instituto na mostraram que o agente permaneceu fora do edifício e não tentou entrar para render o atirador, Nikolas Cruz.

Outros três agentes de polícia também permaneceram fora do colégio, segundo a rede de televisão "CNN".

Agentes da polícia de Coral Springs foram os primeiros a entrar na escola, quatro minutos depois de Cruz conseguir fugir.

A defesa do agente Peterson indicou recentemente em comunicado que são "evidentemente falsas" as alegações de que seu cliente não seguiu os padrões da polícia.

Joseph DiRuzzo, advogado do policial suspenso, afirmou no comunicado que alguns comentários do xerife Israel eram difamatórios e que as "acusações" de que seu cliente era um "covarde" são falsas.

Israel e seu departamento foram nos últimos dias alvo de várias críticas tanto pela forma com que procederam no caso quanto pelos alertas prévios que receberam sobre o comportamento perigoso de Cruz, sem que nada disso levasse a uma ação da polícia.

Tanto que uma congressista da Flórida pediu a renúncia de Israel por "incompetência" em relação ao massacre na escola de Parkland.

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