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Polícia prende homem que vendeu arma do tiroteio de Munique

A Procuradoria Geral e o Escritório de Alfândegas informaram que o suspeito, de 31 anos, reuniu-se em duas ocasiões com o autor dos homicídios de Munique


	Munique: as forças de segurança prenderam o suspeito depois de montar uma armadilha sob o contexto de compra de armas
 (Stringer/AFP)

Munique: as forças de segurança prenderam o suspeito depois de montar uma armadilha sob o contexto de compra de armas (Stringer/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2016 às 16h44.

Berlim - A polícia da Alemanha prendeu na tarde desta terça-feira em Marburg, no oeste do país, o homem acusado de ter fornecido a arma que um jovem utilizou para matar nove pessoas em Munique, em tiroteio ocorrido em julho deste ano.

Em comunicado conjunto, a Procuradoria Geral e o Escritório de Alfândegas do país informaram que o suspeito, de 31 anos, reuniu-se em duas ocasiões com o autor dos homicídios de Munique: uma primeira, em maio, para entregar a pistola, e outra quatro dias antes do ataque para fornecer a munição necessária.

As forças de segurança prenderam o suspeito depois de montar uma armadilha sob o contexto de compra de armas. No ato da detenção, foram encontradas com ele uma metralhadora, uma pistola e munição.

O jornal "Bild" acrescentou que as forças de segurança encontraram o acusado após seguir na chamada "darknet" o rastro deixado pela compra da pistola utilizada pelo responsável pelo ataque de julho.

No dia 22 de julho, o alemão de origem iraniana Ali David Sonboly, de 18 anos, matou nove pessoas a tiros no shopping Olympia de Munique antes de cometer suicídio. Todas as vítimas tinham ascendência estrangeira.

A investigação alemã comprovou pouco depois que o incidente não tinha relação com o terrorismo jihadista e que o jovem tinha problemas psiquiátricos com tendências suicidas.

Sonboly dizia que odiava turcos e árabes e admirava Breivik, o ultradireitista autor dos atentados de Oslo, que deixaram 77 vítimas em 2011.

Ocorrido entre os dois primeiros ataques jihadistas cometidos em solo alemão, também em julho, o ataque em Munique gerou uma onda de pânico e causou o primeiro alerta terrorista no país.

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