Mundo

Polícia pede a jovens que desistam de atitude irresponsável

Polícia de Hong Kong pediu que manifestantes desistam de atitude irresponsável e ilícita e saiam das sedes governamentais


	Protesto em Hong Kong: jovens estão impedindo o acesso dos funcionários públicos
 (Romeo Ranoco/Reuters)

Protesto em Hong Kong: jovens estão impedindo o acesso dos funcionários públicos (Romeo Ranoco/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 09h02.

Hong Kong - A polícia de Hong Kong pediu nesta sexta-feira aos jovens manifestantes que desistam de sua atitude "irresponsável e ilícita" e saiam das sedes governamentais onde estão impedindo o acesso dos funcionários públicos.

As forças de segurança pedem aos estudantes, em comunicado, que cooperem com a corporação e saiam "o mais rápido possível de maneira ordenada e pacífica".

Após uma noite tensa depois que o chefe do Executivo local, Leung Chun-ying, rejeitou renunciar como os jovens pedem nas ruas, esta manhã os manifestantes bloquearam prédios governamentais e impediram a passagem dos funcionários, além de paralisar o tráfego das ruas próximas.

"O bloqueio está afetando os serviços de emergência e a vida normal das pessoas, o que é irresponsável e ilícito", assinala a nota divulgada no site oficial do organismo.

Segundo o texto, os manifestantes "também se negaram a dar passagem aos veículos da Polícia para entregar comida, água e remédios aos agentes que estão trabalhando. Isto foi "uma ação desumana e inaceitável em qualquer lugar do mundo".

Os manifestantes asseguraram que fecharam a passagem diante das suspeitas de que os veículos levavam material antidistúrbios.

Na região de Mong Kok, os agentes tentaram impedir hoje confrontos entre os manifestantes e cidadãos antiocupação que tentavam agredir e derrubar suas tendas montadas na rua.

Segundo a Agência Efe pôde comprovar, os policiais organizaram uma corrente humana para conter centenas de pessoas que, falando entre eles em mandarim - o dialeto majoritário na China continental, mas não em Hong Kong, onde se utiliza o cantonês -, tentavam ter acesso às instalações dos jovens e lhes repreendiam, em tom furioso, para que fossem embora.

Os protestos pró-democracia continuaram hoje, pelo sexto dia consecutivo, em Hong Kong, embora mais dispersas e com um menor número de pessoas, à espera de que os manifestantes e o Governo concretizem detalhes de como realizarão o diálogo político que ambas as partes acertaram nesta madrugada.

Acompanhe tudo sobre:DemocraciaHong KongMetrópoles globaisProtestosProtestos no mundo

Mais de Mundo

Mais de 300 migrantes são detidos em 1º dia de operações sob mandato de Trump

Migrantes optam por pedir refúgio ao México após medidas drásticas de Trump

Guerra ou acordo comercial? Gestos de Trump indicam espaço para negociar com China, diz especialista

Novo incêndio florestal provoca ordens de evacuação na região de Los Angeles