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Polícia oferece R$ 669 mil por pistas de jovens sequestradas

A polícia da Nigéria ofereceu recompensa para quem fornecer informações factíveis sobre o paradeiro das mais de 200 meninas sequestradas pela milícia Boko Haram


	Patrulha do exército na Nigéria: menores foram sequestradas em uma escola em meados de abril
 (Pius Utomi Ekpei/AFP)

Patrulha do exército na Nigéria: menores foram sequestradas em uma escola em meados de abril (Pius Utomi Ekpei/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 09h32.

Lagos - A polícia da Nigéria ofereceu nesta quarta-feira uma recompensa de 50 milhões de nairas (cerca de R$ 669 mil) para quem fornecer informações factíveis sobre o paradeiro das mais de 200 meninas sequestradas pela milícia radical islâmica Boko Haram.

O porta-voz da polícia local, Frank Mba, convocou "todos os cidadãos patriotas que tenham informação útil" sobre o lugar onde se encontram as estudantes a ligar para algum dos números divulgados hoje.

A polícia pretende envolver o público geral "na solução para o atual problema de segurança" no país, disse Mba.

O porta-voz garantiu aos cidadãos que qualquer informação será tratada "de forma anônima e com a máxima confidencialidade".

As menores foram sequestradas em uma escola de Chibok em meados de abril, no estado de Borno, no norte do país.

A polícia anunciou a recompensa um dia após os Estados Unidos terem oferecido ajuda para a Nigéria solucionar o crime.

No domingo, supostos membros da seita sequestraram outras oito meninas, de entre 12 e 15 anos, na cidade de Warabe, também em Borno.

O Boko Haram, que significa em língua local "a educação não islâmica é pecado", luta para impor a "sharia" (lei islâmica) na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

Desde que a polícia matou em 2009 o líder do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que deixou mais de três mil mortos.

Com 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais populoso da África, sofre múltiplas tensões por suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

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