Mundo

Polícia joga gás contra 10.000 manifestantes no Sudão

Os manifestantes já haviam atacado a embaixada da Alemanha e da Grã-Bretanha antes de se aproximarem da embaixada americana, onde foram dispersos


	Confrontos entre manifestantes e policiais em frente à embaixada americana em Cartum: eles protestavam contra um filme americano considerado ofensivo ao profeta Maomé
 (Ashraf Shazly/AFP)

Confrontos entre manifestantes e policiais em frente à embaixada americana em Cartum: eles protestavam contra um filme americano considerado ofensivo ao profeta Maomé (Ashraf Shazly/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2012 às 13h24.

Cartum - As forças de ordem jogaram gás lacrimogêneo contra os cerca de 10 mil manifestantes que se aproximavam da embaixada americana em Cartum, depois de terem atacado a embaiada da Alemanha e da Grã-Bretanha, constatou um correspondente da AFP.

Centenas de agentes foram posicionados para bloquear a rua da embaixada enquanto os manifestantes se aproximavam aos gritos "Deus é grande" para protetar contra o filme americano anti-Islã que ofende Maomé.

Anteriormente, quase 5.000 manifestantes islamitas incendiaram a embaixada da Alemanha em Cartum, depois de arrancar a bandeira do país e substituí-la por um símbolo islamita.

Os funcionários da embaixada estão a salvo, informou o governo alemão em Berlim.

Os manifestantes, que protestavam contra um filme americano considerado ofensivo ao profeta Maomé, bloquearam o tráfego para impedir a aproximação dos bombeiros.

A polícia usou gás lacrimogêneo para tentar dispersar a multidão.

Outros manifestantes atacaram a embaixada britânica, que fica próxima da representação alemã.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaDiplomaciaEstados Unidos (EUA)Países ricosPolítica no BrasilProtestosSudão

Mais de Mundo

México pede que EUA reconheçam que têm 'um problema grave de consumo de drogas'

Rússia considera 'inaceitável' plano europeu para força de paz na Ucrânia

Trump publica carta endereçada a Bolsonaro e volta a criticar processo no STF

Casa Branca responde Lula e diz que Trump não quer ser o 'imperador do mundo'