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Polícia italiana detém 2 afegãos por filiação islâmica

Originalmente foram emitidas cinco ordens de detenção contra outras pessoas, mas duas estão com o paradeiro desconhecido


	Polícia italiana: a promotoria de Bari detalhou que os dois detidos são supostamente afegãos, já que não é possível verificar sua nacionalidade
 (Carlo Hermann/AFP)

Polícia italiana: a promotoria de Bari detalhou que os dois detidos são supostamente afegãos, já que não é possível verificar sua nacionalidade (Carlo Hermann/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de maio de 2016 às 10h37.

Roma - A polícia italiana deteve nesta terça-feira dois afegãos na cidade de Bari, no sul do país, e procura um terceiro acusados de pertencer a uma célula islâmica e que tinham fotos de supostos alvos na Itália, no Reino Unido, na França e na Bélgica.

Originalmente foram emitidas cinco ordens de detenção contra outras pessoas, mas duas estão com o paradeiro desconhecido e os investigadores explicaram à imprensa que elas podem ter viajado para o Afeganistão.

A promotoria de Bari detalhou que os dois detidos são supostamente afegãos, já que não é possível verificar sua nacionalidade e talvez tenham documentos falsos, e que tinham sido detidos enquanto tiravam fotos de um centro comercial.

As detenções ocorreram após meses de investigação e depois de ser comprovado que em seus telefones celulares havia fotos de lugares considerados "sensíveis" pelas forças da ordem como o porto de Bari e o aeroporto, assim como outros lugares de Roma, Londres e Paris.

"Tinham fotos de shoppings, do porto de Londres, fotos que não são normais para um turista", explicou à imprensa Roberto Rossi, um dos promotores responsáveis pela investigação.

No entanto, a promotoria negou a existência de um "projeto" de atentados. Os investigadores explicaram que têm provas de que os detidos viajaram para esses países apesar de terem poucos recursos econômicos.

Em uma das fotos, um dos detidos posa com uma metralhadora M-16 e em seu telefone celular se encontraram downloads de cânticos relacionados à jihad, segundo os investigadores.

O ministro do Interior, Angelino Alfano, classificou como "grande sucesso" o trabalho de investigação das forças antiterroristas no país que permitiu a detenção dos dois supostos afegãos.

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