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Polícia interroga cúmplices de assassinos de militar

Trata-se de casal, ambos de 29 anos, que estão sendo interrogados como suspeitos de conspiração


	Polícia na cena no crime em Woolwich, sudeste de Londres: os dois supostos autores do crime seguem sob vigilância policial em dois hospitais diferentes da capital britânica
 (REUTERS/Stefan Wermuth)

Polícia na cena no crime em Woolwich, sudeste de Londres: os dois supostos autores do crime seguem sob vigilância policial em dois hospitais diferentes da capital britânica (REUTERS/Stefan Wermuth)

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Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2013 às 06h39.

Londres - A Polícia britânica continua o interrogatório dos dois supostos cúmplices do assassinos do soldado britânico, enquanto um vídeo divulgado nesta sexta-feira revela imagens do momento em que os agentes disparam contra os dois homens nas ruas de Londres.

Os dois supostos autores do crime seguem sob vigilância policial em dois hospitais diferentes da capital britânica, onde foram levados na última quarta-feira após terem serem detidos à tiros pela polícia local. Segundo a imprensa britânica, a situação de ambos é estável.

Além desses dos homens de 22 e 28 anos, britânicos de origem nigeriana e radicais islâmicos, os agentes detiveram ontem outras duas pessoas supostamente envolvidas com o assassinato do militar Lee Rigby, de 25 anos.

Trata-se de casal, ambos de 29 anos, que estão sendo interrogados como suspeitos de conspiração de assassinato.

Nesta sexta-feira, o tablóide sensacionalista "Daily Mirror" divulgou um vídeo que parece ter sido gravado de um dos prédios próximo ao lugar do incidente no bairro londrino de Woolwich. No vídeo, os agentes aparecem disparando contra os supostos agressores.

A gravação mostra os homens caminhando pela calçada e como um deles começa a correr rapidamente em direção a um carro da polícia, assim como no momento em que o mesmo larga sua arma a pedido do policial.

Os agentes dispararam dois tiros contra esse primeiro agressor, que caiu no chão, enquanto o segundo homem, que parece apontar com uma arma em direção aos agentes, recebeu quatro disparos. Segundo se escuta na gravação, a polícia efetuou oito disparos.

A emissora "BBC" também divulgou imagens de um dos detidos, identificado Michael Adebolajo, durante sua participou em uma manifestação islâmica realizada em abril de 2007 contra a detenção de um homem em Luton.

Nestas, ele aparece segurando um cartaz, em que se lia "Cruzada contra os muçulmanos", e ao lado de Anjem Chourady, então líder da organização radical Al-Muhajiroun.

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