Mundo

Polícia francesa liberta colaboradores da herdeira da L'Oréal

Paris - Todos os quatro colaboradores da bilionária Liliane Bettencourt, herdeira da L'Oréal, interrogados desde ontem na divisão financeira da Polícia de Paris, foram postos hoje em liberdade após 36 horas de detenção. Depois de três deles serem libertados mais cedo - François-Marie Banier, Fabrice Goguel e Carlos Vejarano -, a Polícia libertou o que […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2010 às 18h07.

Paris - Todos os quatro colaboradores da bilionária Liliane Bettencourt, herdeira da L'Oréal, interrogados desde ontem na divisão financeira da Polícia de Paris, foram postos hoje em liberdade após 36 horas de detenção.

Depois de três deles serem libertados mais cedo - François-Marie Banier, Fabrice Goguel e Carlos Vejarano -, a Polícia libertou o que permanecia detido, Patrice de Maistre, gerente da fortuna de Bettencourt.

Os interrogatórios da Polícia buscavam esclarecer as suspeitas de lavagem de dinheiro e fraude fiscal contra todos eles, depois de nas últimas semanas serem feitas inúmeras revelações sobre operações duvidosas de Bettencourt.

Banier, um dos amigos mais próximos da herdeira de L'Oréal, foi interrogado sobre em que condições ele recebeu presentes de Bettencourt no valor de 1 bilhão de euros.

O advogado Goguel, segundo escutas em mãos da Justiça, se encarregava das contas de Bettencourt na Suíça, mas também de uma propriedade nas ilhas Seychelles, comprada em 1997, que, de acordo com informações da imprensa local, servia para evasão fiscal.

Já Vejarano, espanhol residente na Suíça com interesses imobiliários na França, é investigado sobre a montagem jurídico-legal da ilha de Arros (a propriedade nas Seychelles), formalmente propriedade de uma fundação com sede em Liechtenstein.

Por fim, as autoridades fiscais querem esclarecer a responsabilidade de Patrice de Maistre em diversas estruturas financeiras que livrassem Bettencourt de pagar impostos na França.

Ele mesmo admitiu que sua cliente tinha duas contas na Suíça com o valor total de 78 milhões de euros.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas francesasEscândalosFraudesHerançaJustiçaL'OréalPrisões

Mais de Mundo

Qual visto é necessário para trabalhar nos EUA? Saiba como emitir

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump