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Polícia fará DNA de empregados de clínica onde mulher em coma deu à luz

Paciente que estava em estado vegetativo há mais de uma década teve o bebê em 29 de dezembro

Hacienda Healthcare: Clínica afirmou que espera investigação completa sobre o caso (./Divulgação)

Hacienda Healthcare: Clínica afirmou que espera investigação completa sobre o caso (./Divulgação)

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EFE

Publicado em 9 de janeiro de 2019 às 17h11.

Última atualização em 9 de janeiro de 2019 às 17h12.

Phoenix - O Departamento de Polícia de Phoenix, nos Estados Unidos, vai examinar o DNA dos funcionários homens de uma clínica do estado do Arizona onde uma mulher em coma há mais de uma década deu à luz no mês passado.

O órgão apresentou nesta quarta-feira uma ordem judicial para que os empregados façam exames de sangue para tentar descobrir se o homem que estuprou a mulher em coma trabalha na clínica.

A medida tinha sido cogitada pela clínica Hacienda Healthcare, mas os advogados da empresa afirmaram que não era possível obrigar os funcionários a passar pelo exame de DNA.

A mulher, que está em estado vegetativo há mais de uma década, deu à luz no dia 29 de dezembro, assustando os médicos, que não sabiam que ela estava grávida.

Devido ao escândalo e à investigação de assédio sexual iniciada pelo Departamento de Polícia de Phoenix, o diretor-executivo da Hacienda Healthcare, Bill Timmons, renunciou ao cargo.

O vice-presidente-executivo da Junta de Diretores da Hacienda Healthcare, Gary Orman, disse depois da saída de Timmons que não aceitará nada menos que uma "investigação completa" sobre este "caso absolutamente horrível".

A família da vítima, que preferiu não divulgar o nome da mulher, divulgou comunicado em que afirma estar "indignada e traumatizada com o abuso e a negligência".

O incidente provocou a abertura de um abaixo-assinado para exigir o fechamento da clínica. Mais de 4 mil pessoas já tinham expressado apoio à solicitação para que a Hacienda Healthcare encerre suas atividades no Arizona. EFE

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