Mundo

Polícia expulsa manifestantes de parque em Istambul

A expulsão acontece poucas horas depois de o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, advertir que a polícia retiraria à força os manifestantes

Polícia expulsa manifestantes da praça Taksim com jatos de água, na Turquia (REUTERS/Osman Orsal)

Polícia expulsa manifestantes da praça Taksim com jatos de água, na Turquia (REUTERS/Osman Orsal)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2013 às 16h41.

Istambul - Usando os gases pimenta e lacrimogêneo, além de jatos d'água, a polícia turca expulsou neste sábado os manifestantes que ocupavam a praça Taksim e o parque Gezi, em Istambul, como pôde constatar a reportagem da Agencia Efe.

Os policiais atuaram de forma indiscriminada entre os presentes, entre eles famílias inteiras e profissionais de imprensa que cobriam o acontecimento.

Os agentes contaram com uma escavadeira para retirar tendas e barracas que os manifestantes usavam nos 18 dias nos quais ocuparam os locais.

A expulsão acontece poucas horas depois de o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, advertir que a polícia retiraria à força as pessoas que continuassem a ocupar o parque Gezi.

"O digo abertamente. Se amanhã (sábado) o parque não estiver vazio, as forças de segurança o esvaziarão. Este Estado não é seu brinquedo", anunciou Erdogan em um comício de seu partido na capital Ancara.

Os manifestantes turcos decidiram no começo do dia que continuariam sua "resistência contra qualquer tipo de injustiça" e manteriam a ocupação do parque, símbolo de protestos que se estenderam por toda a Turquia e deixaram três manifestantes mortos e mais de 5.000 feridos.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaPolítica no BrasilPolíticosProtestosTayyip ErdoganTurquia

Mais de Mundo

Rússia forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca de tropas, diz diretor sul-coreano

Musk e Bezos discutem no X por causa de Trump

Otan afirma que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia

Líder da Coreia do Norte diz que diálogo anterior com EUA apenas confirmou hostilidade entre países