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Polícia europeia lança lista de criminosos mais procurados

O site apresenta uma fotografia de cada um dos suspeitos, uma descrição das acusações de que são alvo e o contato da força policial


	Crimes: “O site vai permitir compartilhar informações sobre criminosos procurados, que foram condenados ou são suspeitos de terrorismo"
 (Reuters)

Crimes: “O site vai permitir compartilhar informações sobre criminosos procurados, que foram condenados ou são suspeitos de terrorismo" (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 11h01.

As forças policiais europeias lançaram hoje (29) uma página na internet dos criminosos "mais procurados” na Europa. Trata-se de uma lista de 45 suspeitos que inclui o suposto autor dos atentados de novembro em Paris, Salah Abdeslam.

“O site vai permitir compartilhar informações sobre criminosos procurados, que foram condenados ou são suspeitos de crimes graves ou de atos terroristas na Europa”, informa um comunicado da agência de polícia europeia, Europol.

Segundo o comunicado, a relação de nomes vai ser atualizada regularmente e é “a primeira iniciativa europeia para apresentar uma lista de fugitivos procurados em uma plataforma comum”.

O site apresenta uma fotografia de cada um dos suspeitos, uma descrição das acusações de que são alvo e o contato da força policial que os buscam.

“A partir de hoje, os cidadãos da União Europeia e de outros países podem dar informações úteis através do site de forma anônima", diz o comunicado da agência sedeada em Haia.

Salah Abdeslam, por exemplo, é descrito como um “indivíduo armado e muito perigoso”, de 1m75, olhos castanhos, procurado por terrorismo.

O site está disponível em 17 idiomas e foi lançado pela Enfast1 (European Network of Fugitive Active Search Teams), uma rede europeia de polícias especializados na localização e detenção de fugitivos, com a colaboração da Europol.

O lançamento da lista ocorre menos de três meses depois dos atentados de 13 de novembro em Paris, que fizeram 130 mortos.

Na sequência, as autoridades europeias foram fortemente criticadas, já que alguns dos autores dos ataques conseguiram entrar na França, mesmo sendo procurados por terrorismo pelas autoridades.

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