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Polícia espanhola desarticula quadrilha de traficantes

Entre os presos está o médico de origem colombiana Alberto B.N, que é considerado o líder da quadrilha

A investigação começou em 2011, quando as duas polícias investigavam paralelamente dois possíveis casos de tráfico de substâncias, em Barcelona e Madri (Wikimedia Commons)

A investigação começou em 2011, quando as duas polícias investigavam paralelamente dois possíveis casos de tráfico de substâncias, em Barcelona e Madri (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2012 às 17h05.

Barcelona - Uma operação conjunta das polícias Nacional e Autônoma da Espanha resultou na prisão de dez pessoas acusadas de pertencerem a uma rede de tráfico de substâncias consideradas dopantes no esporte.

Seis dos detidos foram localizados na Catalunha, enquanto outros quatro em Madri. Entre os presos está o médico de origem colombiana Alberto B.N, que é considerado o líder da quadrilha.

O médico foi detido no último dia 5, no aeroporto de Barajas, em Madri, onde embarcaria para a Colômbia. Em sua bagagem foram encontradas diversas substâncias consideradas de última geração, como AICAR e TB-500. Além disso, com outros membros da quadrilha também foram encontrados anabolizantes e hormônios de crescimento.

Embora a polícia catalã considere que a organização criminosa esteja desarticulada, eles investigam a participação de outros envolvidos e não descartam uma segunda fase da operação.

Segundo as investigações, a quadrilha teve influência direta nos resultados positivos em exames antidoping de vários ciclistas de elite que participaram de competições importantes como os Jogos Olímpicos de Pequim de 2008, a Volta de Portugal em 2009, a Volta da Espanha em 2010.

A investigação começou em 2011, quando as duas polícias investigavam paralelamente dois possíveis casos de tráfico de substâncias, em Barcelona e Madri. As corporações identificaram o médico que seria o líder da qudrilha e uma loja que vendia 'complementos nutricionais' para atletas. Esta estaria ligada ao doping de um atleta espanhol no campeonato nacional de atletismo em 2010.

Segundo a polícia, o estabelecimento recebia pedidos suspeitos do Marrocos. Os autores das encomendas, dois marroquinos, também eram investigados pela Polícia Nacional, por fornecer substâncias proibidas para ciclistas profissionais.

Ainda de acordo com as investigações, a quadrilha tinha perfeita organização funcional e hierarquia, fornecendo serviços de assessoria, distribuição e prescrição das substâncias, além de uma rede de captação de atletas. 

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