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Polícia egípcia mata 2 supostos terroristas em confrontos

Desde o golpe militar de 3 de julho que depôs o presidente islamita Mohammed Mursi, aumentaram os ataques contra delegacias e soldados em todo o país


	Membros da Irmandade Muçulmana e apoiadore do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, gritam palavras de ordem em protesto contra os militares, próximo à praça Rabaa al-Adawiya, no Cairo
 (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

Membros da Irmandade Muçulmana e apoiadore do presidente deposto do Egito, Mohamed Mursi, gritam palavras de ordem em protesto contra os militares, próximo à praça Rabaa al-Adawiya, no Cairo (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de outubro de 2013 às 09h05.

Cairo - Dois supostos terroristas morreram neste sábado e cinco foram detidos em um confronto com as forças de segurança egípcias ao norte do Cairo, informou a agência de notícias estatal egípcia 'Mena'.

O fogo cruzado começou quando a polícia tentou prendê-los em uma casa abandonada, localizada em uma área próxima à cidade de Al Janka, onde os policiais apreenderam quatro bombas caseiras, três fuzis automáticos e uma escopeta.

Fontes de segurança, citadas pela agência, revelaram que o grupo preparava ataques contra prédios do governo e para intimidar o povo durante as comemorações de um novo aniversário da guerra que eclodiu entre Egito e Israel em 6 de outubro de 1973.

Além disso, a 'Mena' divulgou que a polícia está fazendo uma busca na região para capturar os outros membros do grupo extremista.

O fato acontece um dia depois que um oficial e um soldado egípcios morreram e outros sofreram ferimentos em um ataque perpetrado por um grupo armado contra um posto de controle do exército ao leste do Cairo.

As fontes explicaram que o ataque aconteceu na rota que une a capital egípcia à cidade portuária de Ismailiya, e que os responsáveis fugiram de carro rumo a uma região deserta.

Mais tarde, as tropas conseguiram capturar dois dos supostos atacantes, depois que foi lançada uma campanha em algumas aldeias da zona para encontrar os culpados.

Desde o golpe militar de 3 de julho que depôs o presidente islamita Mohammed Mursi, aumentaram os ataques contra delegacias e soldados em todo o país, especialmente no Sinai. EFE

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