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Polícia do Quênia procura assassino de diplomata venezuelana

Segundo porta-voz da Polícia, nome do suspeito é Muhammed Ahmed Mohammed Hassan

Nairóbi, Quênia: polícia procura suspeito de ter assassinado funcionária da Embaixada da Venezuela no país (Meredith Shaw/Flickr)

Nairóbi, Quênia: polícia procura suspeito de ter assassinado funcionária da Embaixada da Venezuela no país (Meredith Shaw/Flickr)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2012 às 10h24.

Nairóbi - A Polícia do Quênia publicou nesta terça-feira a foto de um suspeito relacionado ao assassinato de uma funcionária da Embaixada da Venezuela, Olga Fonseca, ocorrido na semana passada, a fim de conseguir informação que leve a estabelecer seu paradeiro.

Trata-se de Muhammed Ahmed Mohammed Hassan, confirmou o porta-voz da Polícia Eric Kiraithe, citado pelo jornal local "Daily Nation".

"Pede-se a qualquer pessoa com informação sobre seu paradeiro que relate à delegacia ou policial mais próximo", disse Kiraithe.

A Polícia solicitou a um tribunal uma ordem de detenção contra Muhammed, que, aparentemente, é amigo íntimo do primeiro-secretário da Embaixada da Venezuela no Quênia, Dwight Sagaray, informa o periódico.

Sagaray compareceu esta segunda-feira ao Tribunal Superior em Nairóbi em relação à morte de Olga, que era a encarregada de negócios na missão venezuelana, embora não tenham sido feitas acusações contra ele.

A Promotoria solicitou que o primeiro-secretário, detido no sábado passado após ter sido retirada sua imunidade diplomática, continue detido durante 14 dias para dar tempo que a Polícia termine a investigação da morte de Olga.


"As investigações revelam que a falecida foi estrangulada e o senhor Sagaray é um suspeito de sua morte", disse a representante da Promotoria, Tabitha Ouya.

No entanto, a juíza Florence Muchemi opinou que o diplomata venezuelano só permaneça sob detenção durante seis dias.

Os embaixadores da Venezuela destacados na Etiópia e Mali e dois altos funcionários do Governo de Caracas chegaram a Nairóbi para supervisionar o caso.

Olga, de 57 anos, foi encontrada morta com claros sinais de estrangulamento na sexta-feira passada na residência oficial da Embaixada da Venezuela, no luxuoso bairro de Runda, na capital queniana.

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