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Polícia do Chile desativa bomba no metrô de Santiago

Desconhecidos instalaram em um pilar exterior da linha 5 do metrô da capital do país


	Bomba no metrô de Santiago: uma hora depois do incidente, as autoridades do metrô anunciaram a normalização do serviço
 (Martín Bernetti/AFP)

Bomba no metrô de Santiago: uma hora depois do incidente, as autoridades do metrô anunciaram a normalização do serviço (Martín Bernetti/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 14h49.

Santiago - Por meio de uma explosão controlada, a polícia do Chile desativou nesta quinta-feira uma bomba que desconhecidos instalaram em um pilar exterior da linha 5 do metrô da capital Santiago.

A situação ocorreu às 12h locais (13h de Brasília) no exterior da estação San Joaquín, da citada linha, que circula entre os municípios de La Florida, ao sudeste de Santiago, e Maipú, ao sudoeste da capital chilena, e provocou a suspensão do serviço em parte do percurso durante 45 minutos.

Também se suspendeu o tráfego de veículos na avenida Vicuña Mackenna, que corre paralela às vias do metrô.

Uma hora depois do incidente, as autoridades do metrô anunciaram a normalização do serviço.

O comandante da polícia, Ivan Cortés, informou aos jornalistas que um jardineiro se deu conta da presença da bomba e alertou às autoridades.

No Palácio de la Moneda, sede do Executivo, o subsecretário do Interior, Mahmoud Aleuy, confirmou pouco depois que a bomba consistia em um extintor recheado de pólvora preta, que, se tivesse explodido, poderia ter causado vítimas e danos consideráveis.

Para o local da explosão já foi deslocado Claudio Orellana, da equipe especial criada após os atentados que atingiram o metrô em julho e setembro deste ano, este último com um saldo de 14 pessoas feridas.

Segundo o subsecretário Aleuy, a bomba desativada nesta quinta-feira é similar às utilizadas naqueles atentados, que foram atribuídos a membros de grupos anarquistas, e anunciou que será invocada a lei antiterrorista contra os responsáveis.

O atentado frustrado desta quinta-feira coincidiu com a audiência, na Corte Suprema de Justiça, de três recursos de habeas corpus apresentados pelos três acusados nos ataques anteriores, que além das bombas no metrô, estão acusados de atentar contra duas delegacias.

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