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Polícia dispersa passeata opositora em Caracas com gás lacrimogêneo

Manifestação em Caracas foi convocada pelo chefe do Parlamento venezuelano, Juan Guaidó

Venezuela (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Venezuela (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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EFE

Publicado em 9 de março de 2019 às 13h57.

Última atualização em 9 de março de 2019 às 13h57.

Caracas - Uma manifestação opositora em Caracas que foi convocada pelo chefe do Parlamento venezuelano, Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por aproximadamente 50 de países, foi dispersada neste sábado com gás lacrimogêneo pela Polícia Nacional Bolivariana (PNB).

Agentes antidistúrbios impediram a circulação dos manifestantes, que no entanto continuam nas cercanias da avenida Victoria de Caracas, local da concentração.

Antes, a equipe de Guaidó denunciou que não tiveram permissão para instalar um palanque na área, e que três pessoas que transportavam as estruturas foram detidas e o material confiscado.

Guaidó reagiu no Twitter afirmando que o governo de Nicolás Maduro terá "uma surpresa", já que os opositores continuarão na rua.

"Pretendem gerar desgaste, mas já não têm como conter um povo que está decidido a acabar com a usurpação. E hoje o vamos demonstrar nas ruas", acrescentou o opositor no Twitter, sem oferecer mais detalhes.

A manifestação, convocada em todo o país, faz parte pressão da cada vez maior da oposição para forçar a Maduro a deixar o poder, no qual está desde 2013.

Além disso, ela acontece depois de um blecaute que deixou a maioria dos venezuelanos sem luz por mais de 30 horas, e que ainda afeta pelo menos a metade do território do país, completando 40 horas. EFE

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