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Polícia detém 3 pessoas que planejavam massacre no Canadá

A Polícia do Candá anunciou que deteve três pessoas nas cercanias da cidade de Halifax, a 1.800 quilômetros a leste de Toronto, que planejavam massacre


	Membro das Forças Armadas do Canadá: policiais encontraram também o corpo de um quarto indivíduo
 (Christinne Muschi/Reuters)

Membro das Forças Armadas do Canadá: policiais encontraram também o corpo de um quarto indivíduo (Christinne Muschi/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2015 às 23h03.

Toronto - A Polícia do Canadá anunciou nesta sexta-feira que deteve três pessoas nas cercanias da cidade de Halifax, a 1.800 quilômetros a leste de Toronto, que planejavam matar no sábado "um grande número de pessoas".

A Polícia de Halifax e a Polícia Montada do Canadá também disseram durante uma entrevista coletiva que encontraram em uma casa da cidade canadense de Timberlea, nas proximidades de Halifax, o corpo de um quarto indivíduo que estava envolvido no planejamento do massacre.

As autoridades canadenses assinalaram que o morto, um jovem de 19 anos de idade, e um dos detidos, uma mulher americana de 23 anos, tinham planejado "ir a um local público na região de Halifax no dia 14 de fevereiro para matar cidadãos e posteriormente eles mesmos".

A Polícia disse que tanto o morto como a mulher estavam em posse de uma grande quantidade de armas.

A Polícia não disse como aconteceu a morte do jovem. Mas a imprensa local disse que pouco antes de a Polícia entrar na casa onde seu corpo foi localizado, se ouviu um disparo.

Os outros dois detidos são dois jovens de 20 e 17 anos que teriam participado do planejamento do ataque.

Segundo assinalou a Polícia Montada em comunicado, "na quinta-feira se recebeu informação sobre uma potencial ameaça com armas de fogo".

No curso da investigação, a Polícia descobriu na madrugada da sexta-feira o corpo do jovem de 19 anos.

Durante a entrevista coletiva, o comandante da Polícia Montada Brian Brennan, disse que não considerava os detidos como "terroristas" ou o ataque como "culturalmente" motivado.

"Os classificaria como um grupo de indivíduos com crenças e que estavam dispostos a efetuar atos violentos contra cidadãos. Mas não há nada na investigação que o classifique como um ataque terrorista", explicou Brennan. 

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