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Polícia de Hong Kong prende 22 manifestantes pró-democracia

A polícia prendeu pelo menos 22 manifestantes pró-democracia durante protestos contra um dirigente chinês que visitava Hong Kong

Simpatizantes protestam diante da sede do governo de Hong Kong (Alex Ogle/AFP)

Simpatizantes protestam diante da sede do governo de Hong Kong (Alex Ogle/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 09h24.

Hong Kong - A polícia de Hong Kong prendeu pelo menos 22 manifestantes pró-democracia durante protestos contra um dirigente chinês que visitava a ex-colônia britânica.

Os ativistas iniciaram no domingo uma campanha de "desobediência civil" em resposta ao veto de Pequim ao sufrágio universal sem limites nas próximas eleições.

Em cenas inimagináveis em outras partes da China, Li Fei, vice-presidente da comissão legislativa da Assembleia Nacional, foi vaiado na segunda-feira durante uma visita e pressionado pelos parlamentares durante um discurso.

Li está em Hong Kong para defender a polêmica decisão do governo chinês de manter sob seu controle a nomeação de candidatos ao cargo de chefe de Governo local na eleição de 2017.

Até agora, o chefe de Governo era escolhido por um comitê eleitores designado pela China. Pequim aceitou o sufrágio universal com a condição de indicar os candidatos, o que é rejeitado pelos ativistas.

A polícia prende 19 manifestantes na segunda-feira perto do hotel Grand Hyatt, onde Li está hospedado. Dezoito foram detidos por "reunião ilegal" e um por obstruir um agente.

A polícia usou gás lacrimogêneo em um centro de convenções onde Li discursou, em meio a interrupções dos manifestantes e parlamentares pró-democracia. Três pessoas foram detidas por desordem pública.

Desde a devolução de Hong Kong a China em 1997, a população tem um sistema judicial e político distinto, assim como uma liberdade de expressão desconhecida no continente. Mas os moradores temem que Pequim exerça um controle cada vez maior sobre os temas do território.

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