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Polícia de Hamburgo pede reforços após protestos contra o G20

Segundo a revista "Der Spiegel", o pedido ocorreu após algumas ruas da cidade terem sido bloqueadas e linhas de trens sabotadas por manifestantes

Polícia de Hamburgo: confrontos registrados ontem deixaram 111 agentes feridos e 44 pessoas foram detidas (Fabrizio Bensch/Reuters)

Polícia de Hamburgo: confrontos registrados ontem deixaram 111 agentes feridos e 44 pessoas foram detidas (Fabrizio Bensch/Reuters)

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EFE

Publicado em 7 de julho de 2017 às 09h32.

Hamburgo - A polícia de Hamburgo pediu reforços de agentes antidistúrbios de outras partes da Alemanha, informou a revista "Der Spiegel", para impedir novos protestos violentos contra a cúpula do G20, que acontece nesta sexta-feira e no sábado.

De acordo com a publicação, que entrevistou uma fonte policial, o pedido ocorreu após algumas ruas da cidade terem sido bloqueadas e linhas de trens sabotadas por manifestantes.

Grupos de até 200 pessoas se sentaram no chão para tentar fechar o acesso à sede do encontro de chefes de governo do G20, enquanto a polícia usava novamente canhões de água e cassetetes contra ativistas identificáveis como violentos ou mascarados.

Vários pontos da cidade foram palco de protestos, alguns autorizados e outros espontâneos, contra a cúpula, aberta nesta sexta-feira pela chanceler alemã, Angela Merkel, como anfitriã, e os presidentes de Estados Unidos, Donald Trump, e Rússia, Vladimir Putin, entre os presentes.

Os manifestantes lançaram objetos contra os policiais que protegem um dos hotéis onde estão hospedadas várias delegações, entre elas a de Putin e a do presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

Um rojão também foi lançado contra um helicóptero da polícia.

Os confrontos registrados ontem deixaram 111 agentes feridos e 44 pessoas foram detidas, segundo os dados atualizados divulgados hoje pela polícia.

Os distúrbios se desencadearam após um grupo de jovens encapuzados provocar agitação em uma manifestação convocada sob o lema "Bem-vindo ao inferno".

Cerca de 12 mil pessoas participaram dos protestos de ontem e as forças de segurança identificaram 2 mil delas como membros dos coletivos esquerdistas violentos.

Rapidamente começou o lançamento de objetos contra polícia e a noite terminou com vários carros queimados e vitrines e mobiliário urbano destruídos, além dos agentes feridos.

O dispositivo de segurança preparado pelas autoridades alemãs para a cúpula conta com mais de 19 mil policiais.

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