Policiais em frente ao parlamento, em Reykjavik, na Islândia: vítima seria um homem desequilibrado, que começou a atirar com um rifle de caça de seu apartamento (Halldor Kolbeins/AFP)
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 13h27.
Reykjavik - A polícia islandesa foi obrigada, pela primeira vez, a atirar e matar, nesta segunda-feira, um homem.
Este é um incidente "sem precedentes" na Islândia, declarou o diretor da polícia, Haraldur Johannessen, durante uma coletiva de imprensa em Reykjavik.
Este país, com uma população de apenas 322 mil habitantes, tem uma das menores taxas de criminalidade do mundo e os agentes da polícia usam suas armas de forma muito excepcional.
A vítima seria um homem desequilibrado de pouco menos de 60 anos de idade que, por razões desconhecidas, começou a atirar às 3h00 com um rifle de caça de seu apartamento na capital, onde morava sozinho.
Após a evacuação do prédio, a polícia tentou em vão entrar em contato com o homem. Em seguida, atirou granadas de gás pela janelas para tentar detê-lo.
"Isto não funcionou e o homem começou a atirar novamente a partir das janelas de seu apartamento", explicou o diretor da polícia de Reykjavik, Stefan Eiriksson.
Uma equipe especializada conseguiu penetrar no apartamento às 6h00 e foi recebida a balas. Os policiais responderam ao ataque atingindo o homem, que não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital para onde foi levado.
"A polícia lamenta o incidente e expressa suas condolências à família ", disse Johannessen.
A polícia abriu uma investigação para determinar as razões que levaram o indivíduo a disparar e ver se ele estava sob a influência de álcool ou qualquer entorpecente.