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Polícia considera "significativas" detenções feitas após ataque

Até agora, as oito detenções foram realizadas em meio às investigações sobre o ataque em Manchester

Ataque: segundo a polícia, os "objetos" apreendidos pelos agentes nas últimas operações são "importantes" (Jon Super/Reuters)

Ataque: segundo a polícia, os "objetos" apreendidos pelos agentes nas últimas operações são "importantes" (Jon Super/Reuters)

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EFE

Publicado em 25 de maio de 2017 às 11h23.

Londres - O chefe da polícia da área metropolitana de Manchester, Ian Hopkins, qualificou nesta quinta-feira como "significativas" as oito detenções realizadas em meio às investigações sobre o atentado terrorista ocorrido na segunda-feira passada.

Em breve comparecimento à imprensa, Hopkins disse que os "objetos" apreendidos pelos agentes nas últimas operações policiais são "importantes" para a investigação do atentado, que deixou 22 mortos e 64 feridos, dos quais 23 estão em estado "crítico".

O chefe da polícia informou que os oito detidos "são todos homens", após uma mulher que havia sido detida na quarta-feira ter sido liberada.

De acordo com Hopkins, essas detenções ocorreram em Manchester, Wigan e Nuneaton, e os agentes "realizam agora operações policiais relacionadas (com o ataque) em várias direções".

"Esses três dias foram intensos para os policiais e os funcionários da corporação de Grande Manchester, assim como para a rede nacional de polícia antiterrorista e os serviços de inteligência britânicos", observou.

Hopkins também quis "tranquilizar os cidadãos" ao dizer que "as detenções efetuadas até agora são significativas", e que "as inspeções realizadas inicialmente em várias direções revelaram objetos muito importantes para a investigação".

Sobre o trabalho policial, Hopkins advertiu que "levará vários dias completar os registros".

Em pronunciamento, o oficial mencionou brevemente os recentes vazamentos do governo americano à imprensa dos Estados Unidos sobre o atentado, que incomodaram o governo da primeira-ministra Theresa May.

Segundo Hopkins, essas publicações geraram "angústia e dor às famílias das vítimas que já estão sofrendo terrivelmente por suas perdas".

May declarou nesta quinta-feira em mensagem gravada divulgada pela "BBC", antes de ir à cúpula da Otan em Bruxelas, que pedirá ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que "mantenha segura" a informação de inteligência transmitida de forma confidencial pelo Reino Unido.

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