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Polícia búlgara encontra pais biológicos de "anjo loiro"

Polícia búlgara encontrou os pais biológicos da menina conhecida na Europa como o "anjo loiro", que foi encontrada há uma semana em um acampamento de ciganos


	Cartaz com imagem da menina que estava desaparecida, conhecida como "anjo loiro": casal está sendo interrogado, segundo informações não-oficiais
 (John Kolesidis/Reuters)

Cartaz com imagem da menina que estava desaparecida, conhecida como "anjo loiro": casal está sendo interrogado, segundo informações não-oficiais (John Kolesidis/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2013 às 12h51.

Atenas - A polícia búlgara encontrou os pais biológicos da menina conhecida como "anjo loiro", que foi achada há uma semana em um acampamento de ciganos na cidade de Fársala, segundo a emissora grega "Skai".

De acordo com estas informações, não confirmadas oficialmente, o casal está sendo interrogado pela polícia local.

As autoridades policiais gregas haviam entrado em contato com as búlgaras perante a suspeita de que os pais biológicos da menina loira, também conhecida como "Maria, estavam na Bulgária.

De acordo com os meios de comunicação gregos, suspeita-se que os pais biológicos, também ciganos, venderam a menina ao casal que se passou pelos pais verdadeiros, que por sua vez a explorou.

Segundo filtragens de fontes policiais e judiciais reveladas à imprensa grega, isto eliminaria a hipótese de sequestro, que também tinha sido ventilada como possibilidade e reforça a da existência de uma rede de tráfico de menores para exploração.

Os números que são ventilados como preço de venda, segundo publica a imprensa grega, se situam entre 80 e 500 euros.

Em declarações prévias à Agência Efe, Panagiotis Pardalis, porta-voz da ONG "O Sorriso de uma criança", que se ocupa do cuidado de "Maria", a menor foi explorada durante o tempo que conviveu com o casal grego.

O fato de que seu DNA não coincide com nenhuma das pessoas desaparecidas e registradas pela Interpol fez existir a suspeita de que os pais biológicos não estava procurando a criança, mas poderiam tê-la vendido ou diretamente ou através de um intermediário.

De acordo com os meios, os pais falsos poderiam ter se dedicado a comprar crianças de grupos que as traficavam, não só para explorá-las diretamente, mas para se beneficiar com ajudas sociais, pois cobravam vários subsídios como família numerosa. 

Atualizada às 10h35

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