Encontro foi no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, e transcorreu em clima descontraído (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2011 às 06h39.
Brasília - A despeito da presença do Ministro do Turismo Pedro Novais, e da faxina contra a corrupção no Ministério, a crise não entrou no cardápio do jantar da presidente Dilma Rousseff que aconteceu na noite de ontem, com cerca de 120 ministros e parlamentares do PMDB e outros 6 ministros petistas.
O encontro no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, transcorreu em clima descontraído de confraternização para saudar a presidente Dilma. Temer tomou a palavra em discurso rápido exaltando a unidade do PMDB que compareceu em peso. Representantes de todas as alas, incluindo parlamentares que votaram no tucano José Serra na eleição presidencial como Eliseu Padilha-RS, estiveram presentes.
"A confraternização é uma homenagem a presidente. Todo PMDB está aqui". As palavras do anfitrião foram interrompidas por aplausos gerais. Temer encerrou dizendo que os aplausos não eram apenas do PMDB, representavam também os aplausos do povo brasileiro que apoia e aprova o governo Dilma Roussef. A presidente agradeceu, reforçando a tese de que a aliança PT-PMDB é fundamental para a estabilidade da base aliada.
"Me sinto em casa ao lado do PMDB", disse a presidente lembrando que foi com o partido que ela ganhou a eleição e governa. "O PMDB é fundamental para o governo e nós esperamos chegar ao final de 2014 entregando um país ainda melhor do que aquele que recebemos".
Todo o núcleo, chamado núcleo palaciano, compareceu ao jantar. Entre os chamados ministro da casa, todos petistas, estavam Gleisi Hoffmann, da Casa Civil, Ideli Salvatti, de relações institucionais, Gilberto Carvalho da Secretaria Geral da Presidência e o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Também marcou presença o presidente da Câmara, Marco Maia(PT-RS).
Dilma passou 1h30 no jantar e durante esse período, nas rodas em que esteve, não se falou em crise.