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Platini diz que não devolverá relógio dado pela CBF

Michel Platini disse que não vai devolver o presente, como solicitado pela Fifa, pois doará o valor a instituição de caridade


	Michel Platini: "o relógio é um presente e os presentes não se devolvem"
 (Valery Hache/AFP)

Michel Platini: "o relógio é um presente e os presentes não se devolvem" (Valery Hache/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 12h31.

Genebra - O presidente da Uefa, Michel Platini, afirmou nesta sexta-feira que não vai devolver o relógio dado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), como solicitado pela Fifa.

"O relógio é um presente e os presentes não se devolvem. O que farei é doar o valor dele a uma instituição de caridade", disse Platini em entrevista coletiva após a divulgação das sedes da Eurocopa 2020.

Durante a Copa do Mundo no Brasil, a CBF distribuiu relógios entre várias pessoas, incluindo dirigentes da Fifa, como comemoração aos 100 anos da entidade.

A Comissão de Ética da Fifa decidiu ontem que todos os diretores executivos que receberam o presente, avaliado em 20,7 mil euros (R$ 62,1 mil), devem fazer a devolução para que eles sejam doados a uma organização beneficente.

Platini se mostrou "surpreso" ao saber que o relógio era tão caro, e depois criticou o fato de a Fifa não ter conversado com os dirigentes antes de publicar a decisão em um comunicado à imprensa.

Por outro lado, o presidente da Associação Britânica de Futebol, Greg Dyke, disse que devolverá o relógio.

A Fifa determinou que os relógios sejam entregues até 24 de outubro. Depois da data, eles serão enviados à uma instituição de caridade independente, comprometida com projetos de responsabilidade social no Brasil.

A Comissão de Ética da Fifa lembrou que sua legislação proíbe esse tipo de atitude, e que seus diretores não devem oferecer nem aceitar nem mesmo presentes simbólicos.

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