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Platini diz que é "o mais preparado" para dirigir a Fifa

"Sou o único que tem visão transversal do futebol", afirmou Platini


	Platini: "Sou o único que tem visão transversal do futebol. Fui jogador, técnico da seleção, dirigente de clube, organizador de uma Copa do Mundo, e hoje, dirijo a mais poderosa das confederações"
 (REUTERS/Ruben Sprich)

Platini: "Sou o único que tem visão transversal do futebol. Fui jogador, técnico da seleção, dirigente de clube, organizador de uma Copa do Mundo, e hoje, dirijo a mais poderosa das confederações" (REUTERS/Ruben Sprich)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2015 às 05h49.

Depois de sofrer duras críticas do desafeto Joseph Blatter, o presidente da Uefa, Michel Platini, se defendeu em entrevista publicada na edição desta quinta-feira do jornal suíço Le Matin, ao afirmar que se considera "o mais preparado para dirigir o futebol mundial".

O ex-craque francês era o favorito à sucessão de Blatter na presidência da Fifa até ser suspenso por 90 dias pelo comitê de ética da entidade, por conta de um pagamento suspeito de 1,8 milhão de euros que recebeu do próprio dirigente suíço em 2011.

"Querem me impedir de me candidatar porque sabem que tenho grandes chances de ganhar", opinou Platini.

"Sou o único que tem visão transversal do futebol. Fui jogador, técnico da seleção francesa, dirigente de clube, com o Nancy, organizador de uma Copa do Mundo, e hoje, dirijo a mais poderosa das confederações", citou o cartola.

"Construí essa trajetória como honestidade, e, modéstia à parte, sou o mais preparado para dirigir o futebol mundial", enfatizou.

Por conta da suspensão, que afasta Platini de qualquer atividade ligada ao futebol, a candidatura à presidência da Fifa foi 'congelada', e só poderá ser avaliada pela comissão eleitoral quando a punição acabar ou for levantada.

"Esta suspensão me impede de fazer campanha e lutar com as mesmas armas dos meus concorrentes", lamenta o francês.

"Eu me vejo como um cavalheiro da idade média diante de uma fortaleza. Tento entrar para levar o futebol de volta, mas me recebem com óleo fervente na minha cabeça", insistiu.

Com a incerteza em torno da candidatura do seu presidente, a própria Uefa entrou até com um plano B, ao lançar na disputa o braço-direito do francês, Gianni Infantino, secretário-geral da entidade.

"No dia em que eu for inocentado, o comitê executivo, Gianni e eu vamos nos reunir para reavaliar a situação, e escolheremos a melhor situação para o futebol", analisou Platini.

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