Mundo

Plano para liquidação de Lehman Brothers é aprovado pela justiça

Banco que quebrou durante a crise de 2008 vai distribuir 65 bilhões de dólares em ativos recuperados

Lehman Brothers: processo de falência pode demorar até cinco anos (Oli Scarff/Getty Images)

Lehman Brothers: processo de falência pode demorar até cinco anos (Oli Scarff/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 16h46.

Nova York - O plano para a liquidação do banco Lehman Brothers, atualmente em concordata, foi aprovado nesta terça-feira por um juiz do tribunal de quebras de Nova York, informou a empresa encarregada de administrar a liquidação.

"Este caso requer compromissos, consenso e determinação para acordar posições complicadas que até o momento pareciam irreconciliáveis", disse Bryan Marsal, diretor-geral do Lehman Brothers Holding International (LBHI) e co-fundador da Alvarez and Marsal, a firma encarregada de administrar a quebra.

Este plano havia sido aprovado no final de novembro por credores daquele que foi o quarto maior banco de negócios dos Estados Unidos.

O plano abre a porta para a distribuição de 65 bilhões de dólares em ativos recuperados para credores que em conjunto reclamavam por 450 bilhões de dólares. Eles deverão receber então menos de um sétimo de suas demandas iniciais.

Sobre o total de 65 bilhões recuperados, 25 bilhões são em dinheiro, e o restante - mais de um quarto em bens, ainda deve ser convertido em dinheiro ou "monetarizado", explicou na segunda-feira à AFP uma fonte próxima ao processo de liquidação.

Portanto, o desmantelamento do Lehman está longe de terminar e pode levar ainda de três a cinco anos, disse a fonte, que pediu anonimato.

Acompanhe tudo sobre:BancosCrises em empresasFalênciasFinanças

Mais de Mundo

Eleição no Uruguai: disputa pela Presidência neste domingo deverá ser decidida voto a voto

Eleições no Uruguai: candidato do atual presidente disputa com escolhido de Mujica

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda