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Plano de austeridade motiva greve e protestos na Grécia

Maior parte dos trabalhadores protestou em Atenas, mas cerca de mil pessoas se manifestaram em Salônica, no norte do país

Funcionários públicos fazem uma passeata no centro de Atenas (Louisa Gouliamaki/AFP)

Funcionários públicos fazem uma passeata no centro de Atenas (Louisa Gouliamaki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2010 às 17h45.

Atenas - Milhares de pessoas se manifestavam nesta quinta-feira na Grécia, onde assalariados realizam uma greve para protestar contra as medidas de austeridade do governo.

Em Atenas, os manifestantes estavam divididos ante a persistente desunião sindical, entre a passeata da Frente Sindical comunista Pame, o mais concorrido, e o organizado pela ADEDY, a central da Administração Pública, que reivindica 370.000 afiliados.

Além disso, cerca de mil pessoas se manifestaram em Salônica, no norte.

A DEDY convocou o protesto contra a revogação do memorando que fixa desde maio o plano de contenção da Grécia em troca de seu resgate financeiro pela União Europeia (UE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Golpeados por cortes salariais, calculados em média de 15% pelo Governo, e em 25% por ADEDY, os 750.000 funcionários gregos temem ver-se muito prejudicados em seus pagamentos.

A ADEDY também denuncia o anteprojeto orçamentário para 2011, apresentado na segunda-feira, que prorroga das medidas de rigor.

A mobilização afeta o tráfego aéreo, pois os controladores de voo farão uma paralisação entre as 15H00 e as 19H00 local, o que já provocou cancelamentos e adiamentos de voos.

Mas a greve, a oitava lançada desde fevereiro contra o plano de contenção pela ADEDY, não paralisou o setor público e tanto em Atenas como em Salônica os colégios, serviços públicos e comércio funcionavam normalmente.

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