Mundo

Chernobyl: o maior acidente nuclear da história faz 29 anos

Todos os anos, os moradores que deixaram suas aldeias após a explosão de Chernobyl reúnem-se nos cemitérios para homenagear as vítimas; veja em fotos

Lembranças que não se apagam (Reuters)

Lembranças que não se apagam (Reuters)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 26 de abril de 2015 às 12h45.

São Paulo - A Ucrânia homenageia, neste domingo, as vítimas da tragédia de Chernobyl, que completa 29 anos.

Conhecido como o pior acidente nuclear da história, com classificação 7, nível máximo na escala da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), a catástrofe de Chernobyl ocorreu em 1986 durante um teste de sistema no reator 4 da central nuclear, perto da cidade de Pripyat, na antiga República Socialista Soviética da Ucrânia.

No dia 26 de abril daquele ano, uma série de explosões liberou na atmosfera um volume de partículas radioativas 400 vezes maior que o liberado pela bomba atômica de Hiroshima, no Japão, após a Segunda Guerra Mundial.

Cerca de 200.000 km² de terra foram contaminados. Um relatório da ONU, lançado em 2005, estimou em 4 mil o número de pessoas mortas "provavelmente de câncer" na Bielo-Rússia, Ucrânia e Rússia.

Mas estudos recentes multiplicam por 10 os registros de óbitos e apontam centenas de anomalias relacionadas à tragédia nuclear. Pripyat, que foi construída para servir de moradia para trabalhadores da usina de Chernobyl, agora não passa de uma cidade fantasma.

Todos os anos, os moradores que deixaram suas aldeias após a explosão de Chernobyl reúnem-se nos cemitérios para visitar os túmulos de seus parentes e para reencontrar antigos amigos e vizinhos. 

Veja as fotos das homenagens.

Acompanhe tudo sobre:acidentes-nuclearesChernobylEnergiaEnergia nuclearEuropaInfraestruturaMeio ambienteUcrânia

Mais de Mundo

Rússia forneceu mísseis antiaéreos à Coreia do Norte em troca de tropas, diz diretor sul-coreano

Musk e Bezos discutem no X por causa de Trump

Otan afirma que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia

Líder da Coreia do Norte diz que diálogo anterior com EUA apenas confirmou hostilidade entre países