O presidente do Chile, Sebastián Piñera: "Os temas de soberania não são negociados por interesses econômicos", afirmou Piñera. (Emmanuel Dunand/AFP)
Da Redação
Publicado em 28 de janeiro de 2013 às 13h40.
Última atualização em 14 de novembro de 2019 às 18h54.
Santiago - O presidente do Chile, Sebastián Piñera, respondeu nesta segunda-feira ao chefe de Governo da Bolívia, Evo Morales, que o tratado de 1904 que soluciona os temas pendentes da Guerra do Pacífico, entre os dois países, não é injusto, nem foi imposto, e está "plenamente vigente", e por isso pediu que o respeite.
As palavras de Piñera, anfitrião da cúpula da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac), foram a resposta à denúncia feita minutos antes pelo presidente da Bolívia perante os líderes da região que realizam desde o domingo este encontro em Santiago.
"Os temas de soberania não são negociados por interesses econômicos", afirmou Piñera em resposta à oferta de Morales de entregar ao Chile gás boliviano em troca de saída soberana ao mar.