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Piñera e Macri: uma discussão para além do Mercosul

ÀS SETE - Nesta quinta-feira, os líderes se encontram para discutir acordos bilaterais e a situação política do continente

Encontro: em sua primeira visita à Argentina, Piñera levará seus interesses econômicos e bilaterais à mesa, junto com 80 empresários dos dois países

Encontro: em sua primeira visita à Argentina, Piñera levará seus interesses econômicos e bilaterais à mesa, junto com 80 empresários dos dois países

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2018 às 06h12.

Última atualização em 26 de abril de 2018 às 07h25.

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, eleito em dezembro, se encontra nesta quinta-feira com o presidente Argentino, Mauricio Macri para discutir acordos bilaterais e a situação política do continente.,

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Em sua primeira visita oficial à Argentina, Piñera levará seus interesses econômicos e bilaterais à mesa, junto com 80 empresários dos dois países.

Na Casa Rosada, sede do poder executivo argentino, Piñera ainda discutirá a questão fronteiriça e a crise humanitária na Venezuela. O encontro precede a viagem do atual presidente chileno ao Brasil, onde se encontrará com o presidente Michel Temer, na sexta-feira.

Após assumir o cargo de presidente, em março deste ano, Piñera parece retomar a política externa deixada pela ex-presidente Michelle Bachelet. Em junho do ano passado, a ex-líder chilena se encontrou com o atual presidente argentino para discutir a mesma crise na Venezuela, e acordos econômicos entre os países.

Estão na agenda dos presidentes os planos de construção de um túnel que atravessará a Cordilheira dos Andes, e a extração de gás natural do Chile.

Os encontros diplomáticos, que buscam acordos bilaterais, podem indicar uma negociação paralela ao Mercosul (o Mercado Comum do Sul). Mesmo com a retomada das conversas entre os países-membros (Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil) neste mês, a Argentina e o Chile mantêm a agenda bilateral presente.

O governo da Argentina, porém, afirma que o avanço dos tratados bilaterais significa um possível avanço na integração do Mercosul com a Aliança do Pacífico – bloco econômico formado por Chile, Colômbia, México e Peru.

O governo brasileiro, por sua vez, segue com o Mercosul como principal frente dos acordos internacionais. Como revela a nova edição de EXAME, em maio o presidente Michel Temer vai a Singapura e levará uma proposta de acordo entre o Mercosul e o país asiático.

Um acordo com a União Europeia continua com mais indefinições do que certezas. Enquanto as pautas não avançam, Piñera e Macri, dois homens de negócios, se movimentam.

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