Mundo

Piñera confirma novo incidente na fronteira com Bolívia

Indivíduos com roupas de camuflagem típicas dos militares roubaram um veículo e fugiram do país em direção à Bolívia


	Sebastían Piñera: o presidente assegurou que o grupo estava com uniformes camuflados de natureza militar e ingressou em território chileno vindo da Bolívia.
 (Chris McGrath/Getty Images)

Sebastían Piñera: o presidente assegurou que o grupo estava com uniformes camuflados de natureza militar e ingressou em território chileno vindo da Bolívia. (Chris McGrath/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 15h25.

Santiago - O presidente do Chile, Sebastián Piñera, informou nesta terça-feira que indivíduos com roupas de camuflagem típicas dos militares roubaram um veículo e fugiram do país em direção à Bolívia, incidente na fronteira que se soma ao caso dos três soldados bolivianos acusados de ingressar ilegalmente em território chileno.

"Apontaram uma arma para uma pessoa, roubaram sua caminhonete e posteriormente foram para a fronteira boliviana, provocando os policiais chilenos que os estavam seguindo", disse Piñera sobre o novo incidente em entrevista à rádio "Bío-Bío".

O presidente assegurou que o grupo estava com uniformes camuflados de natureza militar e ingressou em território chileno vindo da Bolívia.

"Lógico que os policiais não cruzaram a fronteira. Provavelmente vamos ter muitas provocações a mais no futuro" acrescentou o líder. As vítimas do roubo também confirmaram o fato, embora tenham dito que apesar das roupas utilizadas pelos assaltantes não era possível dizer que se tratavam de militares.

O incidente, segundo as fontes, ocorreu na sexta-feira passada na região de Tarapacá, a cerca de 1.900 quilômetros ao norte de Santiago.

Na cidade de Iquique, em Tarapacá, fontes policiais detalharam que as vítimas foram funcionários da empresa Tecno Irrigação. O incidente ocorreu em meio a uma polêmica causada pela prisão, há um mês, de três recrutas bolivianos que foram acusados de ingressar ilegalmente e com uma arma de guerra em território chileno.

Os três soldados, que de acordo com o governo boliviano foram detidos quando perseguiam contrabandistas, serão levados a julgamento no Chile, após rejeitar nesta segunda-feira uma saída alternativa oferecida pela Procuradoria, que segundo o organismo teria permitido a eles retornarem imediatamente ao seu país. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBolíviaChile

Mais de Mundo

Incerteza sobre aliança com os EUA leva Japão a reabrir debate sobre armas nucleares

EUA dependem do Brasil para fazer carne moída, diz entidade americana que pede fim das tarifas

Justiça da Colômbia ordena libertação de Uribe enquanto decide sobre condenação

Venezuela diz que 'ameaças' dos EUA põem em risco estabilidade latino-americana