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Pfizer solicita uso de vacina em adolescentes de 12 a 15 anos nos EUA

A vacina está atualmente autorizada para uso de emergência nos EUA para pessoas com 16 anos ou mais

 (Andrea Mantovani/The New York Times)

(Andrea Mantovani/The New York Times)

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Reuters

Publicado em 9 de abril de 2021 às 19h41.

 A Pfizer e sua parceira alemã BioNTech solicitaram aos reguladores dos Estados Unidos nesta sexta-feira permissão para uso emergencial de sua vacina em adolescentes de 12 a 15 anos.

A vacina está atualmente autorizada para uso de emergência nos EUA para pessoas com 16 anos ou mais. As empresas disseram na sexta-feira que pediram uma ampliação da autorização da Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) para incluir a faixa etária mais jovem.

Em março, os fabricantes disseram que a vacina foi considerada segura, eficaz e produziu respostas robustas de anticorpos em jovens de 12 a 15 anos em um ensaio clínico.

Não está claro quanto tempo o órgão regulador levará para revisar os dados do ensaio, embora a diretora do Centro de Controle de Doenças dos EUA, Rochelle Walensky, tenha dito à ABC News na quinta-feira que ela espera que a vacina seja autorizada para adolescentes de 12 a 15 anos até meados de maio.

A dra. Janet Woodcock, comissária interina da FDA, disse no Twitter que a agência analisaria o pedido da Pfizer "o mais rápido possível", mas não pode prever quanto tempo levará a avaliação dos dados.

O regulador disse que não pretende realizar reunião do conselho consultivo independente que recomendou a autorização inicial da vacina, para ampliar seu uso em adolescentes.

A Moderna e a Johnson & Johnson também estão testando suas vacinas em jovens de 12 a 18 anos, e os dados do estudo da Moderna podem ser divulgados em breve.

A Pfizer e a Moderna também lançaram testes em crianças ainda mais novas, com idades entre seis meses e 11 anos. Ambas as empresas disseram que esperam poder vacinar crianças menores de 11 anos já no início de 2022.

A inoculação de crianças e jovens é considerada um passo crucial para alcançar a imunidade coletiva e controlar a pandemia, de acordo com muitos especialistas.

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