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Pfizer anuncia que reduzirá ritmo de fornecimento de vacinas à Europa

A empresa explicou que a decisão foi tomada para permitir que o laboratório se prepare para aumentar sua capacidade de produção

Vacina da Pfizer: farmacêutico dilui a vacina Pfizer COVID-19 enquanto a prepara para ser administrada nos Estados Unidos (AFP/AFP)

Vacina da Pfizer: farmacêutico dilui a vacina Pfizer COVID-19 enquanto a prepara para ser administrada nos Estados Unidos (AFP/AFP)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 15 de janeiro de 2021 às 13h27.

Última atualização em 15 de janeiro de 2021 às 19h07.

A Pfizer anunciou nesta sexta-feira, 15, que irá diminuir temporariamente, a partir da semana que vem, o fornecimento de sua vacina para a covid-19 a países da Europa, segundo comunicado divulgado no site do Instituto de Saúde Pública da Noruega. A empresa não especificou até quando a decisão vai durar.

De acordo com o diretor do Controle e Prevenção de Infecções norueguês, Geir Bukholm, a redução significará 7.800 doses a menos do que o previsto anteriormente para o país nas próximas três semanas.

Segundo o comunicado do Instituto, a redução ocorre por conta de uma "reorganização" ligada ao aumento da capacidade produtiva da Pfizer.

"Assim que essa atualização for concluída, eles poderão aumentar sua produção da vacina dos atuais 1,3 bilhão de doses por ano para 2 bilhões de doses por ano. A redução temporária da oferta afetará todos os países europeus", acrescenta a agência de saúde norueguesa.

"Ainda não está claro quanto tempo levará para que a Pfizer atinja a capacidade máxima de produção novamente", diz o comunicado.

Para compensar essa redução, a Noruega recorrerá às suas reservas de vacinas que criou após receber as primeiras doses.

O país não é membro da União Europeia, mas está estreitamente vinculado ao bloco em múltiplos aspectos, por exemplo no fornecimento de vacinas contra a covid-19, que foi administrado diretamente por Bruxelas.

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