IncÇêchamas forçavam uma equipe de busca e resgate da Guarda Costeira da Coreia do Sul a manter até 4,8 quilômetros de distância do petroleiro (Foto/Reuters)
Reuters
Publicado em 9 de janeiro de 2018 às 08h38.
Pequim - Ventos fortes, ondas altas e gases tóxicos criaram dificuldades para dezenas de barcos de resgate que lutam para localizar marinheiros desaparecidos de um petroleiro em chamas no Mar do Leste da China nesta terça-feira, o terceiro dia de um incêndio de grandes proporções na embarcação.
As condições ruins, com ventos fortes, chuva e ondas de até 3 metros, frustraram esforços para controlar o fogo e buscar os 31 tripulantes restantes do petroleiro, informou nesta terça-feira o Ministério dos Transportes chinês em comunicado.
As chamas forçavam uma equipe de busca e resgate da Guarda Costeira da Coreia do Sul a manter até 4,8 quilômetros de distância do petroleiro, disseram à Reuters duas autoridades sul-coreanas.
O corpo de um tripulante foi encontrado na segunda-feira em águas próximas ao petroleiro, informou o Ministério dos Transportes da China.
Há preocupações crescentes de que o petroleiro possa explodir e afundar, enquanto uma frota de 13 navios de busca e resgate cobre uma área de 3.100 quilômetros quadrados em volta do petroleiro em busca pela tripulação.
O petroleiro bateu um navio de carga na noite de sábado no Mar do Leste da China e pegou fogo, e desde então tem derramado petróleo no mar.
O petroleiro Sanchi, administrado pela principal operadora de exportação de petróleo do Irã, a National Iranian Tanker Co, colidiu com o CF Crystal, que levava grãos dos Estados Unidos, a cerca de 300 quilômetros da costa chinesa, próximo a Xangai e da boca do delta do rio Yangtzé.
O Sanchi levava 136 mil toneladas de condensado, um petróleo ultraleve que se torna extremamente volátil quando exposto ao ar e água, para a Coreia do Sul.