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Petrobras mantém preço do gás inalterado

A companhia divulgou hoje nota informando que concedeu desconto de 18,6% sobre o valor reajustado no preço do gás

Estoques de gás: reajuste de 16,8% no Chile será reduzido para 3% (Stock.xchng)

Estoques de gás: reajuste de 16,8% no Chile será reduzido para 3% (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2011 às 19h42.

São Paulo - Pelo terceiro trimestre consecutivo, a Petrobras decidiu não alterar o preço do gás natural de origem nacional vendido às distribuidoras. A companhia divulgou hoje nota informando que concedeu desconto de 18,6% sobre o valor reajustado no preço do gás válido a partir de 1º de novembro, mantendo o preço em R$ 0,69 por m3.

Como o preço do gás nacional vendido pela Petrobras às distribuidoras é reajustado trimestralmente nos meses de fevereiro, maio, agosto e novembro de cada ano, a Petrobras deveria agora praticar um aumento. Para cumprir o contrato e ao mesmo tempo não mudar o valor do insumo, a estatal informou que reajustou o preço do gás natural nacional firme para, na média, R$ 0,844/m3, a partir de 1º de novembro e, em seguida, concedeu o desconto. Na prática o preço do gás não muda.

Nos trimestres anteriores o desconto havia sido de 9,7%, em 1º de maio, e de 14,3%, em 1º de agosto. O gás de origem nacional produzido pela estatal é consumido no Nordeste, no Rio de Janeiro, no Espírito Santo, em Minas Gerais e na área de concessão da Comgás (SP).

Em nota à imprensa, a Petrobras afirma que a decisão de conceder o desconto levou em conta "o cenário recente de evolução dos preços dos energéticos e suas consequências sobre os valores estipulados nos contratos de gás natural de origem nacional".

A companhia ressalta que o desconto não constitui mudança nas fórmulas de precificação dos contratos de gás ou novo acordo e, portanto, todos os instrumentos contratuais vigentes se mantêm inalterados. A fórmula de reajuste do gás nacional é formada por uma parcela fixa, atualizada anualmente pelo IGP-M, e uma parcela variável, corrigida a cada três meses pela variação de uma cesta de óleos internacionais.

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