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Petrobras fará compensação ambiental no Maranhão

Objetivo da companhia é compensar os danos ambientais gerados pela construção da Refinaria Premium I

Refinaria Premium I terá capacidade para processar 600 mil barris de petróleo por dia  (Christian Castanho/Quatro Rodas)

Refinaria Premium I terá capacidade para processar 600 mil barris de petróleo por dia (Christian Castanho/Quatro Rodas)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2011 às 14h10.

São Paulo - A Petrobras e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão (Sema/MA) assinaram Termo de Compromisso de Compensação Ambiental (TCCA) referente à Refinaria Premium I, em construção naquele Estado.

O acordo foi formalizado na última sexta-feira, na sede da estatal, no Rio de Janeiro. "Esse documento é um passo importante para que a Refinaria Premium I seja implantada de forma correta, gerando desenvolvimento para o Maranhão e respeitando o meio ambiente", destacou em nota o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

Os recursos oriundos da compensação ambiental a ser paga pela Petrobras devem ser aplicados em Unidades de Conservação Ambiental do Estado do Maranhão, a serem definidas pela Sema.

"É a primeira vez que o Estado do Maranhão assina um documento desse tipo. É um motivo de grande satisfação e demonstra o profissionalismo com que esse empreendimento está sendo conduzido por ambas as partes", afirmou o secretário de Meio Ambiente do Maranhão, Victor Mendes.

A Premium I terá capacidade para processar 600 mil barris de petróleo por dia e o projeto deverá ser feito em duas etapas, ambas com 300 mil barris diários. A primeira está prevista para 2016 e a segunda, para 2019.

O projeto visa aumentar a produção nacional e facilitar a distribuição regional de combustíveis de alta qualidade, como óleo diesel, querosene de aviação (QAV), nafta petroquímica, gás liquefeito de petróleo (GLP), bunker (combustível para navios) e coque.

Durante a fase de construção, o projeto deve gerar 132 mil postos de trabalho, diretos, indiretos e por efeito renda. "Na fase de obras civis, previstas para serem realizadas entre 2010 e 2016, serão mobilizadas cerca de 15 mil pessoas", destaca a Petrobras.

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