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Petrobras e sucroalcooleiras se unem para transporte de etanol

Empresas formam associação para formar sistema integrado de distribuição

A Petrobras não vai atingir sua meta de produção em 2010 (Arquivo/AGÊNCIA BRASIL)

A Petrobras não vai atingir sua meta de produção em 2010 (Arquivo/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2010 às 14h28.

São Paulo - Petrobras, Camargo Correa Óleo e Gás S.A., Copersucar, Cosan, Odebrecht Transport Participações S.A. e Uniduto Logística formaram uma associação para estabelecer um sistema integrado de distribuição de etanol, que pode incluir um alcoolduto conjunto.

Segundo um Termo de Compromisso divulgado pela Petrobras, todas as empresas serão associadas para o desenvolvimento, construção e operação de um sistema logístico multimodal para transporte e armazenagem de etanol.

O acordo é resultado de estudos preliminares conjuntos da PMCC Soluções Logísticas de Etanol S.A, da qual são acionistas a Petrobras e Camargo Correa, a Uniduto, cujos acionistas são empresas sucroalcooleiras, e a Odebrecht.

A associação visa a "implementação de um único projeto de transporte e armazenagem de etanol", segundo comunicado da Petrobras, que, no entanto, não utiliza a palavra alcoolduto.

Entretanto, a Petrobras, por meio da PMCC, a Uniduto e a Odebrecht, por meio de sua controlada ETH, têm projetos distintos de um alcoolduto, que ligaria as novas fronteiras agrícolas da cana, no Centro-Oeste do Brasil, aos portos exportadores.


As empresas vinham negociando uma associação para o projeto há algum tempo.

O sistema deverá reduzir os custos para as exportações do biocombustível, estimulando as vendas externas.

Com a associação, os projetos poderiam ser unificados em um só. Um comunicado da noite de sexta-feira da Petrobras não dá detalhes, embora fale em associação para a distribuição de etanol.

O projeto do alcoolduto das empresas envolve vários bilhões de reais.

O da Uniduto, por exemplo, demandaria 2,9 bilhões de reais, contando com financiamentos do BNDES.

O capital social da companhia será inicialmente de 100 milhões de reais, composto exclusivamente por ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal, as quais se dividirão da seguinte forma: Copersucar (20 por cento de participação); Cosan (20 por cento); OTP (20 por cento); Petrobras (20 por cento); Camargo Corrêa (10 por cento); e Uniduto (10 por cento).

"As partes estudarão o modelo societário e fiscal mais adequado e definirão em 60 dias a forma mais eficiente de associação, garantindo a continuidade dos projetos que estão sendo conduzidos pela PMCC", afirmou a Petrobras. "A associação será efetuada através de uma nova sociedade ou através da PMCC com a incorporação dos novos sócios."

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